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Covid: Europa reconhece BA.4 e BA.5 como variantes de preocupação

Subvariantes da Ômicron devem ser responsáveis por uma nova onda de Covid-19 no continente, de acordo com autoridade sanitária local

atualizado

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Alexandr Gnezdilov Light Painting/Getty Images
ilustração de um coronavírus
1 de 1 ilustração de um coronavírus - Foto: Alexandr Gnezdilov Light Painting/Getty Images

O Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), equivalente à Anvisa na Europa, decidiu reconhecer as subvariantes BA.4 e BA.5 do coronavírus como variantes de preocupação nesta sexta (13/5). A autoridade é a primeira a mudar as sublinhagens da Ômicron de categoria.

O órgão europeu considera que, mesmo com a BA.2 sendo a cepa predominante no momento, a BA.4 e BA.5 podem causar uma nova onda durante o verão no hemisfério norte. Segundo as autoridades sanitárias, as sublinhagens têm vantagem pois são capazes de evitar a imunidade adquirida por infecções anteriores e, em alguns casos, pela vacinação.

O ECDC considera que, seguindo o ritmo atual, a BA,5 pode se tornar a variante predominante em Portugal em 22 de maio. Ainda assim, a agência explica, em comunicado, que com as informações disponíveis até agora, não há indicação que as sublinhagens causem doença mais severa do que as outras cepas que se desenvolveram a partir da Ômicron.

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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil
Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas
Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido
A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram
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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil

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Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas

Agência Brasil
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Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido

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A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram

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Pesquisa aponta que a BA.2 infecta mais as pessoas imunizadas com o esquema primário de vacinação e pacientes que tomaram a dose de reforço, em comparação com a BA.1

Agência Brasil
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Vacina contra Covid-19 astrazeneca

Agência Brasil
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De acordo com o governo da Dinamarca, o subtipo BA.2 da variante Ômicron é 1,5 vezes mais transmissível que a forma original da cepa

Agência Brasil

O órgão também pede aos países que se mantenham vigilantes à emergência das subvariantes, e apostem na testagem, vigilância genômica e na vacinação da população, principalmente a mais idosa.

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