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Covid: EUA registra novo recorde de média móvel com 265 mil casos/dia

Chegada da variante Ômicron somada à alta disseminação da Delta resultou em crescimento do número de casos de Covid-19 no país

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testagem teste de CoViD 19 voltada a assintomáticos
1 de 1 testagem teste de CoViD 19 voltada a assintomáticos - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

A chegada da variante Ômicron vem provocando um aumento acentuado de novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos. Na segunda-feira (27/12), foram registrados 512.553 novos diagnósticos da infecção no país, o que levou os EUA a alcançarem um novo recorde na média móvel de casos. De acordo com o site Our World in a Data, ligado à Universidade de Oxford, a média móvel de terça-feira (28/12) foi de 265.427 novos casos.

O recorde anterior do indicador havia sido registrado em 11 de janeiro, quando a média de sete dias foi de 251.232 novas infecções. Apesar de se apresentar com sintomas mais leves quando comparada às outras variantes do coronavírus, a Ômicron tem alta capacidade de transmissibilidade e, desde que foi identificada, em novembro deste ano, já se espalhou em escala global.

Outra característica da cepa é uma aparente facilidade para infectar pessoas que já tenham tido Covid-19 ou que sejam vacinadas contra o coronavírus. As autoridades de saúde alertam, entretanto, que apesar da possibilidade da reinfecção, a vacinação tem se mostrado eficaz para reduzir os casos graves, internações e óbitos.

 

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Na Europa, Reino Unido, Espanha, Portugal, França e Itália também estão registrando aumento de casos, o que provocou retrocessos em relação à flexibilização das medidas de proteção anteriormente adotadas.

 

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