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Covid: EUA autoriza aplicação de vacinas atualizadas contra a Ômicron

Vacinas da Pfizer e Moderna contra a Covid-19 poderão ser usadas como dose de reforço e têm como alvo as subvariantes da Ômicron

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Foto de um recipiente da vacina da Covid-19
1 de 1 Foto de um recipiente da vacina da Covid-19 - Foto: Javier Zayas Photography/ Getty Images

O Food and Drug Administration (FDA), órgão dos Estados Unidos equivalente à Anvisa, autorizou nesta quarta-feira (31/8) a primeira atualização das vacinas contra a Covid-19 desde o início da imunização no país, no final de 2020. Os novos imunizantes terão como alvo específico as subvariantes da Ômicron e devem começar a ser aplicados a partir da próxima semana.

A aprovação das vacinas ocorre no momento em que o hemisfério norte se prepara para o inverno. “A ideia é aumentar os anticorpos agora, mas também nos dá a esperança de proteção mais duradoura, que nos ajudará a enfrentar o inverno”, explica o regulador de vacinas do FDA, Peter Marks, em nota.

As duas opções de imunizantes têm como alvo a variante BA.5, que atualmente é a principal subvariante do vírus Sars-CoV-2. Uma das alternativas foi desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech, e poderá ser usada por pessoas a partir de 12 anos; a outra, da Moderna, só poderá ser aplicada em indivíduos a partir dos 18 anos.

Apenas pessoas que já receberam pelo menos duas doses da vacina contra a Covid-19 poderão solicitar a aplicação da dose de reforço. Além disso, a última aplicação deve ter sido realizada há pelo menos dois meses. Os imunizantes atualizados irão substituir os produtos que já estão no mercado e devem estar disponíveis nos próximos dias nas farmácias dos Estados Unidos.

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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O governo norte-americano prevê que a adesão às doses atualizadas será mais baixa, já que as taxas de internação e mortalidade têm permanecido estáveis nos últimos meses e os cidadãos estão mais desatentos às medidas de proteção contra a doença.

As empresas responsáveis pela produção das vacinas, por sua vez, comemoram a agilidade na elaboração e disponibilização dos imunizantes frente às novas orientações feitas pelo FDA há apenas dois meses. Ao contrário do processo inicial para o início da vacinação contra a Covid-19, dessa vez as biofarmacêuticas precisavam apresentar menos dados ao órgão de vigilância sanitária.

A aprovação rápida gerou controvérsia, pois os novos imunizantes foram autorizados antes mesmo do fim dos testes em humanos. Mas o governo norte-americano rebateu que o coronavírus tem se desenvolvido tão rapidamente que os resultados em humanos estariam desatualizados caso fossem apresentados ao FDA.

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