1 de 1 ivermectina
- Foto: Divulgação/Secom Itajaí
Um estudo feito pelas universidades de Duke e Vanderbilt, nos Estados Unidos, comprovou que o antiparasitário ivermectina não diminui consideravelmente o tempo de recuperação da Covid-19. A pesquisa, que ainda não foi revisada pela comunidade científica, analisou dados de 1,5 mil pessoas infectadas — metade tomou o remédio, e a outra, um placebo.
O levantamento faz parte de uma iniciativa do governo dos EUA para encontrar medicamentos que tenham efeito contra a infecção. Segundo os cientistas, os pacientes que receberam a ivermectina se recuperaram 12 horas antes do que os que não tomaram o remédio, o que não é considerado estatisticamente relevante.
Uma pessoa morreu durante o estudo clínico, e foi um voluntário que recebeu o antiparasitário. Quase metade dos participantes já tinha tomado vacina contra a Covid-19 — os pesquisadores consideram que os imunizantes podem ter diminuído a quantidade de casos severos da infecção, dificultando a detecção de qualquer benefício da ivermectina.
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19
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Entre os pacientes que receberam o remédio, 90 estavam com Covid grave quando entraram no estudo clínico e parecem ter melhorado mais rápido do que os que tomaram o placebo. Porém, os cientistas ponderam que não é possível fazer qualquer estimativa estatística, já que os números são muito pequenos e muitos outros fatores podem ter influenciado no desenvolvimento da infecção.
Apesar dos resultados “desapontadores”, o estudo tentará usar a ivermectina em doses maiores para verificar se há algum benefício antes de taxar o medicamento como ineficaz.
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