A pesquisa contou com cerca de 1.400 pacientes adultos da Covid-19, todos com risco de desenvolver a forma grave da doença, e é a maior feita até hoje.
Os resultados foram revisados por pares e apresentados na sexta-feira (18/3), em um fórum patrocinado pelo National Institutes of Health, agência de pesquisas em saúde dos Estados Unidos. As informações sobre o trabalho foram divulgadas no The Wall Street Journal.
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Os tratamentos para a Covid-19 podem variar conforme o quadro apresentado. Em casos mais leves, onde há presença de dores musculares, dor na cabeça, perda do paladar ou do olfato, tosse intensa e febre, repouso e o uso de certos medicamentos podem auxiliar no alívio dos sintomas
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Em casos mais graves, em que o paciente possui dificuldade para respirar ou apresenta dor no peito, é necessário realizar tratamento hospitalar
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No Brasil, alguns medicamentos foram autorizados pela Anvisa como tratamento para a Covid-19. Um deles é o baricitinib, fortemente recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, pois aumenta a probabilidade de sobrevivência às complicações que o coronavírus pode causar
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O medicamento age diminuindo os danos causados pelo coronavírus nas células e diminui inflamações. É fornecido na forma de comprimidos de 2 mg ou 4 mg e deve ser utilizado somente com prescrição médica
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O anticorpo monoclonal sotrovimab é outro medicamento autorizado pela agência reguladora como tratamento para a Covid-19. No entanto, ele é indicado apenas para quadros leves da doença e deve ser utilizado quando os primeiros sintomas se manifestarem
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Segundo a farmacêutica GSK, o sotrovimabe é eficaz contra mutações do coronavírus, assim como as que caracterizam a variante Ômicron. O remédio é injetável e de uso restrito a hospitais
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A dexametasona, um corticoide, é outro tratamento autorizado. Segundo estudos, o medicamento é indicado para pacientes com quadros graves. Ele é capaz de reduzir a mortalidade apenas quando o uso de oxigênio é necessário
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Apesar de ser indicado por órgãos de saúde, o corticoide não deve ser utilizado sem orientação médica, pois pode piorar o quadro clínico se usado precocemente
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A Anvisa também concedeu permissão para a utilização do coquetel de anticorpos REGN-COV. O tratamento é indicado para pessoas que estão apresentando os primeiros sintomas da doença e não precisam de internação, mas que possuem risco maior de desenvolver quadros graves
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Para o uso do coquetel, que contém dois anticorpos monoclonais, o casirivimabe e imdevimabe, é necessário prescrição médica. Ele é aplicado via infusão intravenosa e, segundo a fabricante, reduz em até 70% o risco de hospitalização ou morte. Em casos graves, o medicamento não deve ser utilizado, pois pode piorar o quadro
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Assim como os corticoides, os bloqueadores dos receptores de interleucina-6 também são indicados para tratar sintomas graves da Covid-19, pois reduzem a morte pela doença. No entanto, para a utilização do medicamento é necessário prescrição médica, pois o uso indevido pode piorar o quadro do paciente
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Todos os medicamentos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são de uso restrito hospitalar e são tratamentos para pessoas que estão com coronavírus. Até o momento, nenhum remédio se mostrou eficaz para prevenir a infecção pela doença
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Estudo
Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos, onde metade foi submetido ao tratamento com ivermectina por três dias e a outra metade, com um placebo.
Neste período, foram avaliados se os pacientes que tomaram o comprimido antiparasitário se livraram dos sintomas mais cedo; eliminaram o vírus mais rapidamente do organismo; foram menos propensos a precisar de hospitalização; permaneceram hospitalizados ou com auxílio de ventiladores por menos tempo e se houve diferença nas taxas de mortalidade.
O uso da ivermectina, no entanto, não foi relacionado à melhora de nenhum dos parâmetros em relação ao grupo que tomou placebo. “Não houve indicação de que a ivermectina seja clinicamente útil”, afirmou Eward Mills. professor de ciências da saúde da universidade canadense, ao The Wall Street Journal.
“Este é o primeiro grande estudo prospectivo que deve realmente ajudar a acabar com a ivermectina e não dar credibilidade ao uso dela para a Covid-19”, comentou Peter Hotez, reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical de Baylor College of Medicine em Houston, revisor do estudo.
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