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Covid: entidades cobram vacina para todos os bebês acima de 6 meses

Sociedades de Pediatria e de Imunizações lançaram nota conjunta solicitando que o governo amplie a vacinação para crianças sem comorbidades

atualizado

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Enio Medeiros/Prefeitura de Aparecida
Foto colorida mostra mãe com bebê durante vacinação contra a Covid - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra mãe com bebê durante vacinação contra a Covid - Metrópoles - Foto: Enio Medeiros/Prefeitura de Aparecida

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) publicaram, nesta quinta-feira (17/11), uma nota conjunta na qual cobram do Ministério da Saúde a vacina para todas as crianças a partir de 6 meses no Programa Nacional de Imunizações (PNI) contra a Covid-19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em setembro, a aplicação de doses pediátricas da vacina Pfizer em crianças de seis meses a quatro anos de idade. Na última quinta-feira (10/11), um milhão de doses foram distribuídas pelo ministério, mas elas estão destinadas apenas para crianças com comorbidades.

“O atraso no início da vacinação, de forma inexplicável, continua, especialmente em momentos de aumento de circulação viral, como o atual, trazendo enormes impactos na saúde de nossas crianças. É evidente o iminente risco da Covid-19 na população pediátrica”, alertaram os representantes da SBP e SBIm, na nota.

“Expressamos também nossa posição veemente contrária à vacinação somente de crianças com comorbidades, estratégia de difícil execução, especialmente nas regiões mais carentes do país, justamente onde mais se necessita da proteção vacinal”, continua o texto.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

Pixabay
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

Agência Brasil
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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

Agência Brasil
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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

Agência Brasil
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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em nota enviada ao Metrópoles, o Ministério da Saúde afirmou que a possibilidade de ampliação das doses para as crianças sem comorbidades será avaliada em breve pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

Vacina pediátrica

A autorização da Anvisa para a vacina Pfizer Baby – destinada a crianças entre 6 meses a 4 anos – inclui três doses de 0,2 ml cada. O intervalo sugerido entre as duas primeiras doses é de três semanas. Já para a terceira, recomenda-se ao menos oito semanas.

Os frascos com o imunizante destinado para a faixa etária são vedados com tampa na cor vinho para que sejam diferenciados das doses destinadas às outras faixas etárias.

“O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias”, esclarece a agência.

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