1 de 1 Vacinação contra a dengue no Distrito Federal
- Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br />
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Em paralelo à epidemia de dengue, estão crescendo as infecções causadas pelo coronavírus no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a doença tem registrado média de 30 mil novos casos a cada semana desde o início do ano.
De acordo com infectologistas ouvidos pelo Metrópoles, também estão se tornando mais comuns situações nas quais os pacientes enfrentam quadros de Covid e dengue combinados. A infecção simultânea pelos dois vírus pode potencializar os sintomas do paciente e, caso não seja corretamente diagnosticada, há risco de uma das doenças mascarar a outra, permitindo seu avanço.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Bloomberg Creative Photos/ Getty Images
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
Peter Bannan/ Getty Images
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
Guido Mieth/ Getty Images
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
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Covid e dengue juntas
Covid e dengue têm alguns sintomas em comum: febre, diarreia, dor de cabeça e dor no corpo. No entanto, na Covid ocorrem sintomas respiratórios, como falta de ar e tosse. Na dengue, por sua vez, há manchas vermelhas no corpo e dor atrás dos olhos.
Quando dengue e Covid ocorrem juntas, os sintomas podem ser potencializados, especialmente mal-estar e fadiga. A sobreposição dos vírus também pode resultar em desfechos mais graves, pois as defesas do corpo são mais exigidas.
“Está cada vez mais comum encontrar pacientes com as duas doenças juntas”, diz Werciley Júnior, coordenador de Infectologia do Hospital Santa Lúcia, em Brasília. “Nas últimas semanas, estamos vivendo aumento de ambas e isso tem aumentado a quantidade de pessoas com o azar de ter os dois vírus ao mesmo tempo”, completa o especialista.
O fenômeno também já foi notado pelo infectologista Rafael Nogueira, da Kora Saúde, em Tocantins: “Em um contexto de aumento de casos de ambas as doenças, como nós estamos vivendo, uma delas pode inclusive abrir a porta para outra. Uma doença exige muito do organismo, enfraquecendo a imunidade e aumentando chances de outras doenças”, diz.
A combinação de sintomas aumenta a procura por assistência médica. “As dores musculares da dengue combinadas com a dificuldade respiratória da Covid geram um senso de urgência nos pacientes e temos visto um aumento exponencial de pessoas indo ao hospitais com quadros assim”, aponta Nogueira.
Prevenção e vacinas
Os médicos alertam a população para as medidas preventivas existentes, especialmente a vacinação. “A sociedade é orientada a combater focos de água parada e, ainda assim, descuida. Na Covid, há resistência em completar o esquema vacinal mínimo. São comportamentos que precisam ser repensados”, afirma Werciley.
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, o número de vacinados infectados pela Covid está crescendo. Apesar de o que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam
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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos
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Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde
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Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária
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A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe
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O atual aumento nos diagnósticos positivos podem ser explicados por aglomerações causadas nas festas de fim de ano, aniversários, feriados prolongados, etc.
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No entanto, é clara a desaceleração das mortes em todo o mundo, o que reforça a importância da vacinação, principalmente em um cenário de circulação da Ômicron
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