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Covid: cientista aponta sintoma incomum da nova variante da Ômicron

A variante BA.5 da Ômicron tem se alastrado rapidamente pelo mundo. Infectados relatam recorrência de um sintoma

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
testagem da covid-19 em goiânia, goiás
1 de 1 testagem da covid-19 em goiânia, goiás - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Os sinais provocados pela Covid-19 no corpo mudaram no decorrer da pandemia. Isso ocorre devido ao surgimento de novas variantes e por conta da crescente imunidade da população mundial ao vírus.

O imunologista Luke O’Neill, da Universidade de Trinity, na Irlanda, afirma que os relatos de pacientes a respeito de suores noturnos na nova onda estão cada vez mais comuns.

“Um sintoma extra para BA.5 que vi esta manhã são os suores noturnos. A doença é um pouco diferente porque o vírus mudou. Existe alguma imunidade relacionada a isso, com as células T (de defesa), e assim por diante. Além disso, essa mistura do sistema imunológico e o vírus, ligeiramente diferente, pode dar origem a uma doença também diferente com, estranhamente, suores noturnos sendo uma característica”, explicou o imunologista Luke O’Neill, em entrevista à rádio irlandesa NewsTalk.

Saiba os sintomas mais frequentes da Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

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Avanço da BA.5

A nova variante da Ômicron, chamada BA.5, junto com a sua semelhante BA.4, tem se tornado a principal responsável por novos casos de Covid-19 nos países em que foi detectada.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que faz parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou, no último dia 14, que a subvariante deve se tornar predominante nas Américas em semanas.

No Brasil, por exemplo, os casos prováveis de BA.4 e BA.5 cresceram de 79,3% para 93,2% nas duas últimas semanas de junho. Os dados são do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) de acordo com a análise de 150 mil testes do tipo PCR dos laboratórios da Dasa, DB Molecular e HLAGyn.

Estudos recentes mostram que as sublinhagens do coronavírus são altamente transmissíveis e têm maior capacidade de escapar da resposta imunológica conferida pela vacina ou por infecção anterior.

Sintomas comuns

Um novo levantamento de dados feito em junho pelo aplicativo Zoe, que monitora os sintomas relatados da Covid-19 no Reino Unido, mostrou quais são, ultimamente, os sinais mais frequentes em pessoas infectadas ou vacinadas com duas doses, ou não vacinadas.

De acordo com os resultados, os sintomas mais comuns para aqueles que foram imunizados são, em ordem crescente: nariz escorrendo, dor de cabeça, espirros, dor de garganta e tosse persistente.

Por outro lado, os sintomas para aqueles que não tomaram até agora nenhuma dose da vacina são tosse persistente, febre, nariz escorrendo, dor de garganta e dor de cabeça.

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