A empresa norte-americana sugere que as crianças desta faixa etária recebam doses com o equivalente a um terço do aplicado na população com 12 anos ou mais. Os testes clínicos com mais de 2 mil crianças mostraram que a dosagem é segura e eficaz no combate ao novo coronavírus.
De acordo com a Anvisa, a proposta é ter frascos diferenciados por cor, com dosagem específica para cada um dos dois grupos, as crianças e os maiores de 12 anos.
“A análise técnica feita pela Anvisa será feita de forma rigorosa e com toda a cautela necessária para a inclusão deste público específico”, informou a agência em comunicado.
O que se sabe sobre a vacinação de adolescentes contra Covid-19:
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As principais agências regulatórias de medicamentos do mundo já aprovaram a imunização de adolescentes com 12 anos ou mais contra a Covid-19
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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil
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A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano
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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira
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Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis
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A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro
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A miocardite é mais comum entre os jovens, observada com maior frequência entre os meninos após a segunda dose. Ela pode causar dor no peito e batimentos cardíacos acelerados, sintomas que desaparecem em poucos dias
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Cientistas alertam que o risco de desenvolver miocardite após a infecção pelo novo coronavírus é até seis vezes maior do que após a vacina e reforçam a necessidade da imunização
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