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Covid: 4ª dose de vacina recupera proteção gerada no auge da 3ª

Pesquisa israelense sugere que a 4ª dose apenas recupera a resposta imunológica obtida nas doses anteriores

atualizado

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Sandro Araújo/Agência Saúde DF
GDF já aplicou 3,5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19
1 de 1 GDF já aplicou 3,5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 - Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF

A aplicação de uma quarta dose da vacina contra o coronavírus apenas restaura a proteção conquistada com uma terceira aplicação. Os resultados, divulgados por pesquisadores de Israel, sugerem que existe um teto da resposta imunológica e doses adicionais só recuperarão a proteção perdida ao longo do tempo.

O estudo analisou a aplicação de uma quarta dose das vacinas da Pfizer e da Moderna, produzidas com tecnologia de RNA mensageiro, em 274 profissionais de saúde. O trabalho em pré-print, que ainda não passou pela revisão de pares, foi publicado na plataforma MedRxiv em 15 de fevereiro.

Ambas as marcas da vacina geraram um aumento de quase 10 vezes na produção de anticorpos neutralizantes contra a Covid dentro de duas semanas após a aplicação da quarta dose da vacina. Para a variante Ômicron, a neutralização do vírus cresceu em oito vezes, restaurando a resposta imunológica que foi obtida logo após a terceira dose.

“Globalmente, estes dados levantam a possibilidade de que a quarta dose não aumente a imunidade mas simplesmente a restaura para níveis máximos. Ainda devemos observar se a diminuição desta quarta dose será em um ritmo semelhante ao observado após a terceira dose e se será diferente entre os dois grupos de vacinas do mRNA”, indica o estudo.

Terceira dose da vacina contra a Covid-19

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

Aline Massuca/ Metropoles
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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

Igo Estrela/Metrópoles
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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ômicron

Para entender os níveis de defesa imunológica contra diferentes variantes, os pesquisadores observaram testes clínicos de 25 pessoas. A terceira e quarta dose protegem mais contra a Delta, quando os resultados foram comparados com a Ômicron. Além disso, o reforço vacinal é considerado fundamental para evitar o agravamento dos casos da nova cepa.

Uma quarta aplicação pode ser um diferencial na prevenção de infecções pela Ômicron. Para imunizados com a Pfizer, a quarta dose foi 30% mais protetora contra o contágio. O resultado também foi positivo com a Moderna, tendo uma eficiência de 11%.

As descobertas indicam que o reforço vacinal com duas aplicações pode ser mais eficaz contra casos graves da Covid, incluindo as contaminações pela Ômicron. O estudo considera que uma quarta dose será benéfica para populações de maior risco, como idosos e imunossuprimidos.

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