Covid: 4 sintomas relacionados à Ômicron que não devem ser ignorados
Observar os sinais no início da infecção pode ajudar no diagnóstico e evitar que mais pessoas sejam infectadas
atualizado
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Desde que a Covid-19 foi descoberta, em 2019, o coronavírus passou por muitas mutações, resultando em novas variantes. Estudos observacionais mostram que os sintomas da doença também evoluíram, tornando mais fácil diagnosticar as principais cepas, como a Ômicron.
Dados do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) mostram que a perda de paladar e olfato, tosse persistente e febre são os principais sintomas da Covid-19 desde o início da pandemia. O Instituto Nacional de Estatísticas Britânico (ONS, na sigla em inglês) acrescenta aos sintomas fadiga e dor de cabeça.
Alguns sinais, no entanto, não são recorrentes, mas podem servir como um alerta para as pessoas que estão no início da infecção. Conheça quatro deles, segundo estudos recentes:
Fadiga
A fadiga é relatada por 62% dos pacientes de Covid-19 e apontada em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron.
O sintoma é caracterizado por cansaço extremo resultante de esforço mental, físico ou por doença. Por isso, a causa acaba sendo confundida com outras condições.
Dor no corpo
Dores musculares por todo o corpo também foram relacionadas à Covid-19. O sintoma ocorre porque o organismo está tentando combater o vírus constantemente. Nesse caso, a sensação de fadiga contínua acaba resultando nas dores.
Perda do apetite
Um estudo feito pela iniciativa ZOE Covid, que monitora os dados da Covid-19 no Reino Unido, comparou os sintomas de pessoas infectadas pelas variantes Delta e Ômicron. Os pesquisadores observaram que a perda do apetite foi um sintoma recorrente entre os pacientes com as duas cepas.
“Essas descobertas se alinham com um pequeno lote de dados de colaboradores que relataram que seus resultados positivos de PCR eram suspeitos ou confirmados de infecções por Ômicron”, disseram os especialistas.
Sensação de doença
Dados do ONS mostram que dor abdominal, diarreia e náusea ou vômito, relatados no início da pandemia, passaram a ser menos comuns com a variante Ômicron.
Porém, eles ainda podem aparecer quando acompanhados por outros sintomas da infecção viral, como complicações gastrointestinais, dor de garganta ou perda de paladar e olfato, como mostrou um estudo publicado no Journal of Microbiology, Immunology and Infection.