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Covid-19: Rússia indica 42 dias sem álcool para pessoas que tomaram vacina

Recomendação foi feita pela vice-primeira-ministra da Rússia, Tatiana Golikova. Vacinação começou no sábado (5/12) para grupos vulneráveis

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1 de 1 Vacina Russa Covid-19 (1) - Foto: Sputnik Vaccine/Divulgação

As pessoas que tomaram a vacina russa contra a Covid-19 devem evitar a ingestão de álcool e remédios nos primeiros 42 dias após a primeira injeção. A afirmação foi feita pela vice-primeira-ministra russa, Tatiana Golikova, na sexta-feira (4/12), quando o início da vacinação em massa foi anunciado no país.

Outra recomendação é que os recém-vacinados evitem aglomerações e locais públicos. O objetivo, segundo Golikova, é preservar o sistema imunológico, uma vez que substâncias como o álcool e medicamentos podem suprimir as defesas do organismo.

A vacina Sputnik V começou a ser distribuída por 70 clínicas russas no último sábado (5/12). O imunizante é administrado em duas injeções, com a segunda dose prevista para ser aplicada 21 dias após a primeira.

Alto risco
Em entrevistas, Kirill Dmitriev, chefe do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), afirmou que a Rússia espera vacinar cerca de 2 milhões de pessoas ainda em dezembro. Mikhail Murashko, ministro da Saúde do país, afirmou durante uma apresentação às Nações Unidas sobre a Sputnik V que o país já havia vacinado mais de 100 mil pessoas de alto risco.

No sábado (05/12), dia em que a vacinação começou oficialmente, a Rússia detectou 28.782 novas infecções, um recorde de casos diários no país. A marca elevou o total nacional de infecções para 2.431.731, o quarto maior do mundo.

A média de idade dos pacientes que estão recebendo a vacina contra o coronavírus é de 60 anos. Pacientes com comorbidades, grávidas e pessoas que tiveram uma doença respiratória nas últimas duas semanas não podem vacinar.

A vacina russa foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, com recursos do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF). No Brasil, os russos se associaram ao laboratório privado União Química, que pretende ser um polo de produção do imunizante para a América Latina. Em novembro, o Instituto Gamaleya anunciou que a vacina russa apresentou 91,4% de eficácia em análises preliminares da fase 3.

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