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Covid-19: PUC divulgará resultados da fase 3 da vacina Johnson & Johnson’s

Detalhes do estudo serão apresentados pelo Hospital PUC-Campinas nesta sexta-feira (11/12). Farmacêutica aplicou 417 doses

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Dados finais da pesquisa da vacina contra o coronavírus Ad26.COV2.S, produzida pela farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson’s, serão divulgados na manhã desta sexta-feira (11/12) pelo Hospital PUC-Campinas. O estudo chegou à fase 3, última etapa da testagem feita em humanos.

O hospital recebeu 6.433 cadastros de interessados em participar das testagens. Os cientistas aplicaram 417 doses do imunizante, feito em uma única etapa. A equipe de pesquisadores não detalhou quantos receberam a vacina e quantos voluntários fizeram parte do grupo que recebeu placebo (substância sem eficácia alguma). O procedimento é comumente utilizado em estudos científicos para avaliar a eficiência de medicamentos.

As testagens começaram no dia 5 de novembro, em Campinas. Os voluntários eram profissionais de saúde e de outras áreas de atuação, maiores de 18 anos, com ou sem histórico de infecção por Sars-CoV-2. Mais de um terço (35%) dos participantes tinha mais de 60 anos de idade.

O Centro de Pesquisa Clínica do Hospital PUC-Campinas ainda não divulgou detalhes sobre as reações verificadas entre os voluntários e os próximos passos do estudo. Nas etapas iniciais da pesquisa, os primeiros 200 participantes apresentaram reações “mínimas e pontuais”, como dor no corpo, mal-estar e febre eventual, segundo o Hospital PUC-Campinas.

O centro aplicou os testes em Campinas, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e no Centro Integrado de Pesquisa do Hospital de Base de São José do Rio Preto. No DF, os testes da vacina Johnson & Johnson começaram em novembro.

Em outubro, os testes da vacina chegaram a ser interrompidos por conta de uma “doença inexplicada” detectada em um dos voluntários nos Estados Unidos.

Nessa quinta (10/12), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19. A decisão permite que as farmacêuticas que ainda não tenham chegado ao fim dos ensaios clínicos da fase 3 possam solicitar o uso emergencial de suas fórmulas no Brasil. Antes, a única possibilidade de autorização para uso de medicamentos era o registro, que exigia o encerramento completo dos testes clínicos.

Além da vacina da Johnson, os imunizantes de Oxford, da Pfizer-BioNTech e a da Sinovac receberam autorização da Anvisa para testes de fase 3, etapa final para o início da fabricação das vacinas no Brasil.

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