Covid-19 pode ser mais agressiva em reinfecção, diz estudo da Fiocruz
A partir de casos de pessoas que pegaram a doença pandêmica duas vezes, pesquisadores afirmam que nem sempre a segunda infecção é mais leve
atualizado
Compartilhar notícia
Um estudo brasileiro, em fase preliminar, mostra evidências de que a Covid-19 pode se manifestar de forma mais agressiva em casos de reinfecção, mesmo que não seja provocada pelas variantes preocupantes do novo coronavírus.
Pessoas que tiveram quadros moderados, leves e até assintomáticos da doença podem não ter desenvolvido imunidade adequada e, por isso, teriam risco de apresentar uma resposta inflamatória mais intensa, com sintomas mais fortes, no segundo contato com o vírus.
Os cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) usaram os casos de reinfecção registrados no Rio de Janeiro para realizar o estudo.
Os dados foram publicados em versão de pré-print, ou seja, ainda precisam passar pela revisão de outros cientistas. As evidências, entretanto, reforçam a necessidade de que a população mantenha o uso das máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social – mesmo quem já tenha sido diagnosticado anteriormente com a Covid-19.