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Covid-19: máscara reduz em até 40% taxa de crescimento de novos casos

Estudo alemão mostrou que a exigência de máscaras logo no início da epidemia foi crucial para a desaceleração dos casos

atualizado

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1 de 1 óculos embaçado com máscara - Foto: FreePik

Um estudo europeu sugere que o uso obrigatório das máscaras é capaz de reduzir em até 40% o crescimento da taxa de novos casos de Covid-19. Conduzida por cientistas das universidades de Kassel, Johannes-Gutenberg Mainz e TU Darmstadt, na Alemanha, e pela Universidade do Sul da Dinamarca, a pesquisa foi publicada em 22 de junho,  no portal VoxEU.

Os cientistas analisaram o cenário da cidade de Jena, a 260 quilômetros da capital Berlim. Com 100 mil habitantes, a cidade tornou obrigatório o uso do equipamento de proteção facial em locais públicos em 6 de abril, três semanas antes de a medida ser estendida para outras localidades da Alemanha.

Com a medida, o número de novas infecções registradas caiu para aproximadamente zero nos dias seguintes. Após 20 dias, a cidade registrou apenas 16 novos casos, totalizando 158. Como critério de comparação, os pesquisadores projetaram uma cidade com as mesmas características ambientais e sociais de Jena, porém, sem a implementação do uso obrigatório das máscaras. Neste modelo, os novos casos avançaram 23%, passando de 143 para 205 no mesmo período.

“A introdução de máscaras faciais obrigatórias diminuiu a disseminação da Covid-19 na Alemanha. Esse resultado concorda com os achados de epidemiologistas e virologistas que explicam que as coberturas faciais limitam o fluxo de ar ao falar, reduzindo assim a transmissão de partículas infecciosas”, diz a publicação.

A prática também é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)e faz parte de uma estratégia abrangente de medidas para suprimir a transmissão do coronavírus e salvar vidas. No entanto, não é suficiente para acabar com o risco de contaminação. “Também é importante manter uma distância física mínima de pelo menos 1 metro de outras pessoas, limpar frequentemente as mãos e evitar tocar no rosto e na máscara”, segundo a entidade internacional.

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