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Covid-19: Índia começa a exportar vacinas, mas Brasil fica de fora

Butão e Bangladesh receberão doses do imunizante ainda nesta semana. Brasil deve importar 2 milhões de unidades

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1 de 1 ilustração vacina covid - Foto: KrizzDaPaul/GettyImages

O governo indiano dará início à exportação da Covishield, vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo laboratório Serum Institute of India (SII). A informação foi transmitida à agência Reuters nesta terça-feira (19/1). Por enquanto, somente Butão e Bangladesh estão na lista de países que receberão o imunizante. O Brasil ainda negocia lote de unidades.

De acordo com notícias repassadas por autoridades de saúde indianas à Reuters, Bangladesh encomendou 2 milhões de vacinas contra Covid-19. Ainda não há informações a respeito da quantidade que será importada para o Butão, mas o país deve receber o imunizante nesta quarta-feira (20/1).

A vacina exportada será parecida com a fabricada pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. O uso emergencial dela foi aprovado no último domingo (17/1) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com as fontes ouvidas pela Reuters, o governo da Índia pretendia priorizar a vacinação no país antes de exportar as doses. Os muitos pedidos de diversos países, contudo, fez com que a Índia reconsiderasse a decisão.

A campanha na Índia começou no sábado (16/1) com dois imunizantes: a vacina Oxford-AstraZeneca e a Covaxin, desenvolvida pela farmacêutica indiana Bharat Biotech.

Ao contrário dos imunizantes fabricados pela Pfizer e pelo laboratório Moderna, o da Oxford-AstraZeneca não precisa ser mantido em baixas temperaturas, o que facilita o armazenamento.

A Covishield ainda não tem autorização de uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A empresa fabricante aguarda o sinal verde para fazer parte da Covax Facility, coalizão de 165 países a fim de garantir a vacina contra coronavírus às nações mais pobres.

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No domingo (17/1), Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, chegou a afirmar que o Brasil receberia 2 milhões de doses do imunizante produzido na Índia ainda no início desta semana.

“Estamos nas negociações diplomáticas para que seja autorizada a entrega. Já está comprada, com documento de exportação emitido e assinado, contratação do transporte aéreo executado. Então, todas as medidas que cabiam ao Ministério da Saúde, ao governo federal, já foram executadas, agora estamos na negociação do momento exato de saída”, explicou Pazuello.

O voo que buscaria as doses, contudo, foi cancelado por falta de acordo com o governo indiano. A previsão era de que o avião da Azul decolasse na tarde da última quinta (14/1), mas foi adiado para sexta (15/1) e, novamente, cancelado.

Nesta segunda-feira (18/1), Pazuello afirmou que a demora nas negociações sobre a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca se deve ao “fuso horário” da Índia que, segundo ele, “é complicado”.

Na véspera da partida, no entanto, o governo da Índia afirmou que é “muito cedo” para dar respostas sobre exportações das vacinas produzidas no país, uma vez que a campanha nacional de imunização ainda está no começo.

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