Covid-19: Coreia do Sul suspende quarentena para residentes vacinados
A medida é um incentivo para que a população se vacine, mas não se aplica para viajantes que venham do Brasil e da África do Sul
atualizado
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A Coreia do Sul informou, nesta quarta-feira (28/4), que vai acabar com a obrigatoriedade da quarentena para os residentes totalmente vacinados contra a Covid-19 que desembarcarem no país a partir de 5 de maio. A medida é uma forma de incentivar a vacinação.
Atualmente, apenas 5% da população do país de 52 milhões de habitantes recebeu ao menos uma dose dos imunizantes da AstraZeneca ou Pfizer. Os recentes casos da formação de coágulos sanguíneos raros relacionados à fórmula da AstraZeneca têm afastado as pessoas dos postos de vacinação.
Segundo o ministro da Saúde, Yoon Tae-ho, os residentes que voltarem do exterior ou que estiveram em contato com um paciente da Covid-19, mas que receberem as duas doses de uma das vacinas administradas na Coreia do Sul estarão liberados da exigência de cumprir quarentena de duas semanas, segundo informou a agência de notícias Reuters.
A medida, no entanto, não se aplicará às pessoas vacinadas em outros países ou que chegarem de países como a África do Sul e o Brasil, onde circulam variantes “de preocupação” do novo coronavírus.
O país garantiu a compra de 192 milhões de doses de vacinas da Pfizer, AstraZeneca, Moderna, Johnson & Johnson e Novavax. A quantidade é suficiente para vacinar quase o dobro da população – apenas o imunizante da Johnson & Johnson é aplicado em uma única dose.
O governo espera vacinar 12 milhões de pessoas até junho e chegar à imunidade coletiva em novembro, com 70% das pessoas vacinadas até setembro. A previsão já conta com o tempo necessário para que o corpo responda à injeção, produzindo os anticorpos.
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