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Corpo flexível depois dos 30? Elasticidade melhora qualidade de vida

A flexibilidade é importante para executar atividades simples do dia a dia e praticar esportes com menor risco de lesões

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Flexibilidade - yoga - alongamento
1 de 1 Flexibilidade - yoga - alongamento - Foto: Getty Images

À medida que envelhecemos, o nosso corpo sofre muitas mudanças. Uma delas é a redução da flexibilidade. As articulações se tornam mais rígidas e tocar a ponta dos pés se torna uma tarefa cada vez mais difícil.

A flexibilidade é uma qualidade física básica na vida das pessoas, útil tanto para atividades diárias simples, quanto para as mais complexas, como aumentar o rendimento nos esportes. Especialistas afirmam, entretanto, que hábitos saudáveis podem levar pessoas de todas as idades a terem corpos mais flexíveis.

O médico clínico especialista em dor Lucas Albanaz, coordenador do Hospital Santa Lúcia Gama (HSLG), explica que a perda prolongada da flexibilidade começa a ser notada a partir dos 18 anos. Depois dos 40, especialmente a partir dos 60, a regeneração muscular se torna mais difícil entre as pessoas que não seguem um estilo de vida saudável, voltado à manutenção do corpo, com a ingestão adequada de água, o consumo de nutrientes e a prática de atividades físicas regulares.

Com isso, o conjunto articular, que envolve ossos, articulações, tendões dos pés e músculos, pode sofrer com a rigidez. “Para os idosos, quanto menor o nível de flexibilidade, mais difícil se torna realizar exercícios básicos”, afirma Albanaz.

Veja as melhores dietas para comer saudável

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<b>Dieta Mediterrânea –</b> Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta MIND –</b> Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
<b> Dieta TLC –</b> Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
<b> Dieta Nórdica –</b> Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

iStock
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações

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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso

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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares

David B Townsend/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação

Sharon Chen/Unsplash

Teste de flexibilidade

Uma maneira rápida de avaliar o grau de flexibilidade em casa é tentar tocar os pés. Em pé, com os joelhos esticados, curve o corpo para a frente e tente tocar os dedos dos pés. Outro teste é fazer movimentos de lateralização, girando o tronco de um lado para o outro sem sentir dor nos joelhos.

Como ser mais flexível?

Manter o corpo hidratado, consumir alimentos ricos em nutrientes e praticar atividade física regularmente é essencial para manter o corpo flexível. Além disso, existem alguns exercícios específicos que contribuem para dar amplitude aos movimentos.

De acordo com a fisioterapeuta e professora da plataforma Queima Diária, Ana Abreu, além de alongar os músculos, é necessário trabalhar a amplitude das articulações, aumentar a mobilidade articular, liberar a fáscia muscular (tecido que envolve todos os músculos) e a energia do corpo.

“O corpo está todo integrado pelos músculos, articulações, fáscias, ossos. Para aumentar a flexibilidade é necessário trabalhar um pouco de todas essas estruturas do corpo, sempre fazendo alongamentos e movimentos fluídos, trabalhando a amplitude das articulações em movimentos repetidos e usar a respiração para auxiliar o relaxamento do corpo“, explica Abreu.

A fisioterapeuta e professora da plataforma Queima Diária, Ana Abreu, ensinou ao Metrópoles três exercícios para conseguir mais flexibilidade.

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