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Coronavírus pode passar pela placenta e comprometer cérebro de bebês

Estudo apontou que ao menos dois bebês tiveram desenvolvimento cerebral prejudicado pela infecção das mães

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Ilustração vírus Covid-19- Metrópoles
1 de 1 Ilustração vírus Covid-19- Metrópoles - Foto: Erlon Silva – TRI Digital/ Getty Images

A contaminação de mulheres pelo coronavírus durante a gestação pode ter causado problemas no desenvolvimento cerebral dos bebês. É o que diz um estudo publicado por investigadores da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, nesta semana.

Os dois casos foram apontados como evidência de transmissão do coronavírus através da placenta, com graves consequências para o desenvolvimento das crianças — o relato é o primeiro a comprovar os riscos do contágio ainda durante a gestação.

Nenhuma das crianças testou positivo para o Sars-CoV-2, mas ambas tinham níveis altos de anticorpos contra o patógeno. O coronavírus foi encontrado na placenta das duas participantes.

Embora sejam exceção, os bebês afetados pela Covid-19 enfrentaram consequências em seu desenvolvimento cerebral desde que nasceram. Ainda no primeiro dia de vida, eles passaram pela primeira convulsão; nos meses seguintes, desenvolveram microencefalia.

Infelizmente, no caso de um dos bebês que participaram no estudo, os problemas foram tão graves que ele morreu com apenas 13 meses de vida. A outra criança, embora siga viva, passa periodicamente por internações devido às suas condições neurológicas.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

Pixabay
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Vírus por toda a vida

O bebê que morreu passou por uma autópsia que revelou a presença do coronavírus em seu cérebro mesmo um ano depois do seu nascimento. Os médicos que lideraram o estudo apontaram que esta presença, indetectável em exames regulares, foi a principal causa de morte da criança.

Ainda que a situação seja uma raridade, os casos relatados no estudo foram suficientes para que os investigadores recomendem às mulheres que tiveram a doença durante a gestação que alertem os pediatras de seus filhos. Assim, os médicos podem observar possíveis atrasos no desenvolvimento dos pequenos.

O caso das mães

As mães que participaram do estudo foram contaminadas pela Covid-19 durante o segundo trimestre de gestação ainda nas primeiras ondas de transmissão, em 2020. Uma delas não teve quadro grave, mas a outra ficou tão doente que os médicos acharam melhor adiantar seu parto para as 32 semanas de gestação.

Como se refere a pacientes que ficaram doentes antes da disponibilidade de vacina, o estudo não pode determinar se as mães que se contaminaram depois de serem imunizadas poderiam enfrentar consequências semelhantes.

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