Coronavírus: o que fazer se convivo com pessoas mais vulneráveis?
Médicos explicam como pacientes que dividem o espaço com pessoas do grupo de risco devem proceder
atualizado
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O diretor-geral do Hospital Sírio Libanês em Brasília, Gustavo Fernandes, explica que pacientes fora do grupo de risco que sentirem os primeiros sintomas de coronavírus devem se considerar casos suspeitos e se isolar imediatamente. Se convivem com pessoas que estão no grupo de risco, o isolamento deve ser ainda mais estrito.
“Caso convivam no mesmo domicílio que outras pessoas que façam parte do grupo de risco, devem se isolar em um cômodo e apartar o uso de utensílios domésticos, como toalhas, talheres e copos. É muito importante ter consciência que mesmo estando fora do grupo de risco, pode machucar muito essas pessoas. Se trata de solidariedade, empatia. Se isolar vai ajudar muito quem está por perto”, afirma o médico.
É muito importante que, em caso de contaminação, a situação seja comunicada ao médico de referência da pessoa que tem a condição mais frágil para que sejam definidas providências específicas.
O infectologista Alexandre Cunha, do mesmo hospital, explica quem é, exatamente, o grupo de risco para o coronavírus: pessoas acima dos 60 anos, ou que apresentem outras condições, como doença cardíaca, pulmonar, insuficiência renal ou hepática ou que façam uso de medicamentos imunossupressores. “Esses pacientes devem consultar os médicos para saber a conduta mais adequada para cada caso”, diz.