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Biólogos alertam: coronavírus está evoluindo rápido em cervos dos EUA

Mais de 10% dos cervos dos Estados Unidos testaram positivo para o coronavírus. Amostras foram recolhidas dos focinhos dos animais

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Foto mostra dois cervos de cauda branca em vida ao ar livre - veado
1 de 1 Foto mostra dois cervos de cauda branca em vida ao ar livre - veado - Foto: Getty Images

Uma pesquisa realizada por veterinários da Universidade de Ohio apontou que o coronavírus está se espalhando e evoluindo entre os cervos de cauda branca, animais selvagens dos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, publicado nesta segunda-feira (28/8) na revista Nature, o coronavírus evoluiu e criou novas variantes até três vezes mais rápido entre os cervos do que nas populações humanas. O levantamento foi feito entre novembro de 2021 e março de 2022.

O caso é particularmente perigoso, segundo os autores do estudo, pois é possível que o coronavírus salte dos animais para os humanos.

“Observamos que vários cervos estavam infectados com o vírus humano, então provavelmente eles também podem nos contaminar com as novas variantes”, explica o professor de veterinária Andrew Bowman, co-autor do estudo, em comunicado à imprensa.

A descoberta foi feita após os cientistas coletarem amostras dos focinhos de cerca de 1,5 mil cervos — mais de 10% deles testaram positivo para o coronavírus.

“Geralmente falamos sobre a transmissão entre espécies como um evento raro, mas analisamos uma amostragem enorme e conseguimos documentar ao menos 30 infecções nos animais com vírus de origem humana”, afirma Bowman.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron
Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados
A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, os vacinados podem ser infectados pela Covid-19. Apesar do que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

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Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros

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Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados

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A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento

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O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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Variantes do coronavírus desaparecidas seguem nos cervos

Os veterinários e biólogos responsáveis pelo estudo alertam que os cervos podem estar mantendo variantes do coronavírus já extintas em humanos, como a Alfa, a primeira que circulou nos Estados Unidos.

“Não apenas os cervos estão sendo infectados e mantendo variantes do Sars-CoV-2 que acreditávamos ter desaparecido, mas a taxa de mudança também é acelerada nos animais. Se esta trajetória continuar, é possível que a doença salte para outros hospedeiros, como pets e até humanos”, conclui Bowman.

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