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Coronavírus é identificado em espécie de veados que vive no Brasil

Estudo identificou que mais de 35% dos veados-galheiros, comuns em regiões dos EUA e do Brasil, foram infectados com o novo coronavírus

atualizado

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1 de 1 veado1 - Foto: Divulgação/ GDF

Um estudo científico identificou que os veados-galheiros (Odocoileus virginianus) são altamente suscetíveis à infecção pela Covid-19. Mais de 35% dos animais analisados mostraram a presença do coronavírus. Os veados, comuns em regiões da América que incluem os Estados Unidos e o Brasil, também conseguem transmitir o vírus entre si.

A pesquisa, publicada na revista científica Nature nesta quinta-feira (23/12), analisou 360 veados-galheiros no estado de Ohio, EUA. Os cientistas realizaram testes de coronavírus esfregando os focinhos dos animais. O levantamento foi feito entre janeiro e março de 2021.

Os seres humanos infectaram uma vasta gama de animais com o vírus Sars-Cov-2, mas o estabelecimento de um novo reservatório natural entre animais não foi observado. Aqui, nós
documentamos que os veados-galheiros são altamente suscetíveis à infecção pelo vírus, estão expostos a uma série de vírus de diversidade humana e são capazes de sustentar a transmissão na natureza”, afirma o artigo.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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O estudo conta com a participação de cientistas da Universidade do Estado de Ohio e do Laboratório Nacional de Serviços Veterinários e do Zoológico de Cleveland, nos EUA. A pesquisa ainda ressalta que há registros de infecção por Covid-19 em outras espécies como hamsters, guaxinins, gambás, cachorros, morcegos, ratos, coelhos europeus, ratos e primatas.

Três linhagens de Sars-CoV-2 identificadas

Três linhagens do coronavírus foram registradas nos veados através do sequenciamento do genoma dos animais. As amostras indicaram que a forma B.1.2 do vírus, mais comum entre humanos, foi verificada nos bichos. Além disso, as sequências B.1.596 e B.1.582 também estavam presentes.

Sequenciamentos pertencentes às variantes Alfa (B.1.1.7) e Delta (B.1.617.2) não foram identificados porque se tornaram mais comuns na população humana depois de fevereiro de 2021, impossibilitando que os veados fossem infectados em tempo hábil para a testagem.

O estudo percebeu que alguns veados produziam anticorpos com mutações extremamente raras entre as pessoas. Parte dessas mudanças não eram presentes nas populações humanas que vivem próximas aos animais. As evidências indicam que os próprios veados conseguiam transmitir o coronavírus entre eles.

Transmissão humana

No total, foram observados seis eventos de transmissão de humano para os veados-galheiros. Há um grau de incerteza sobre o momento desse tipo de transmissão, mas os cientistas acreditam que a contaminação ocorreu durante o inverno no Hemisfério Norte, quando as cargas virais nos seres humanos e no ambiente atingem o auge.

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