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Coronavírus: 55% dos pacientes brasileiros estão curados

Segundo Ministério da Saúde, 14.026 pessoas que tiveram comprovação da doença por exames já se recuperaram

atualizado

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Idoso de 99 anos se cura do coronavírus e tem alta do HFA. O ex-combatente de guerra, Ermando Armelino Pivita, recebeu alta na tarde desta terça-feira.
1 de 1 Idoso de 99 anos se cura do coronavírus e tem alta do HFA. O ex-combatente de guerra, Ermando Armelino Pivita, recebeu alta na tarde desta terça-feira. - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em entrevista coletiva na tarde desta terça (14/04), o Ministério da Saúde divulgou, pela primeira vez, a quantidade de pessoas consideradas curadas do novo coronavírus no país.

Entre os 25.262 pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado por exame, 55% já se recuperaram: 14.026 estão livres da Covid-19.

O secretário-executivo João Gabbardo disse que o governo analisou o modo como outros países fazem a divulgação do número e lembrou que há muitas pessoas que tiveram o coronavírus mas não fizeram exame e nem apresentaram sintomas. Ele afirma ainda que, no momento, há 9.704 pacientes internados que aguardam o resultado do exame.

De acordo com atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta terça, o Brasil registra 1.532 mortes e 25.262 casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Os números representam aumento de 8% e 15%, respectivamente, em relação aos dados divulgados no dia anterior (13/04).

Guerra

Entre eles está o ex-combatente do Exército durante a 2ª Guerra Mundial Ermando Armelino Pivita (foto de destaque), 99 anos. Ele afirmou que a batalha contra o coronavírus foi a maior que ele já precisou travar na vida. Curado, ele recebeu alta do Hospital das Forças Armadas (HFA), na tarde desta terça-feira (14/04), sob aplausos.

“Eu vencendo essa batalha, para mim, foi maior do que vencer na guerra”, disse em entrevista ao Exército Brasileiro. Ermando é o brasileiro mais velho a ser considerado livre da Covid-19. Ele fez um teste nesta manhã, que deu negativo.

Segundo Ermando, estar em campo de batalha dá as opções de matar ou morrer, mas o enfrentamento ao coronavírus foi muito mais exigente. “Eu sair dessa foi uma luta tremenda, mais do que na guerra. Na guerra você mata ou vive, aqui você precisa lutar para poder viver. Saí dessa luta vencedor”, comemora.

A internação na unidade de saúde foi feita em uma ala específica para contaminados com o vírus. Ela é chamada de “Ala Covid”, com isolamento e proteção para pacientes e profissionais.

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