1 de 1 Mão de paciente em hospital
- Foto: Divulgação/Olga Kononenko
Uma falsa promessa de cura fez com que cerca de 300 pessoas morressem e mais de mil ficassem doentes após ingerirem metanol no Irã. De acordo com a imprensa internacional, a tragédia ocorreu devido ao desespero para se protegerem do novo coronavírus, que causa a Covid-19.
Fake news sobre remédios se espalharam nas mídias sociais iranianas, comunicando que a ingestão de álcool industrial mataria o vírus de seus corpos. O líquido, no entanto, é altamente inflamável, com características de solvente, pode causar cegueira e levar à morte.
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Na Itália, pacientes terminais de coronavírus ganharam o direito de dar adeus às famílias por meio de videoconferências
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Profissionais de saúde mostram as marcas provocadas pelos equipamentos de segurança
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Equipes do Escritório Regional do Mediterrâneo Oriental, da Organização Mundial da Saúde foram em missão no Irã ver a situação de pacientes infectados com o novo coronavírus
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Membros da OMS no Irã para acompanhar a evolução do novo coronavírus
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Uma família na Austrália comprou acidentalmente 2,3 mil rolos de papel higiênico em meio à pandemia de coronavírus
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Em imagens postadas nas rede sociais, Haidee Janetzki aparece sendo "coroada" como a rainha do trono de papel higiênico
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Eles receberam as caixas de papel higiênico em meio ao desabastecimento de produtos nos comércios da Austrália
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Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram o pátio do local mais sagrado do Islã em Meca, na Arábia Saudita, praticamente deserto
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Com medo de serem contaminadas pelo novo vírus, pessoas passaram a usar camisinhas para apertar botões de elevador
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A pandemia de coronavírus provocou correrias a supermercados e farmácias, onde as pessoas esgotaram alguns produtos
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Fotos de pessoas apertando botões de elevadores com camisinhas viralizaram
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No início da pandemia, rolos de papel higiênico chegaram a faltar em vários supermercados do mundo
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Moradores estão estocando itens de todo tipo
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Pessoas em Cingapura e na Austrália estão estocando itens básicos por receio do coronavírus
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Navio Diamond Princess, um dos primeiros focos de coronavírus fora da China, foi isolado em porto do Japão após casos confirmados
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Pangolim é apontado como hospedeiro intermediário do novo coronavírus
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Desinfecção de funcionários de uma funerária depois de o grupo lidar com o corpo de uma pessoa que morreu em decorrência do novo coronavírus
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Trabalhador de equipe médica pelas ruas de Wuhan, na China
Feature China/Barcroft Media via Getty Images
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Mulher usa máscara no mercado de Huanan, em Wuhan, o centro da epidemia de coronavírus. O local está interditado
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Em Pequim, uma mulher usa máscara e óculos de sol para se proteger do coronavírus
Kevin Frayer/Getty Images
Uma das vítimas mais jovem tem 5 anos. O garoto foi obrigado pelos pais a ingerir a substância tóxica. Ele perdeu a visão e segue internado. O estado de saúde dele é desconhecido.
O caso ocorreu em meio ao crescente número de pacientes contaminados com o coronavírus. Teerã, capital do país, anunciou nesta sexta-feira (27/03) 144 novas mortes, elevando o total de falecimentos por Covid-19 a 2.398, além de 2.926 novos casos, totalizando 32,3 mil infectados.
O consumo de álcool é proibido na República Islâmica e contrabandistas facilitaram a venda da substância tóxica na região.
A República Islâmica registrou cerca de 29 mil casos confirmados e mais de 2,2 mil mortes pelo vírus, o número mais alto de todos os países do Oriente Médio.
Até o momento, não há cura para a Covid-19, doença causada pelo vírus Sars-CoV-2. Cientistas e médicos em todo o planeta seguem estudando, em busca de remédios eficazes e de uma vacina.