Coreia do Sul investiga duas mortes após vacina da AstraZeneca
Vítimas tinham mais de 50 anos e doenças pré-existentes. Autoridades investigam possíveis relações das mortes com a aplicação das doses
atualizado
Compartilhar notícia
A Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças (KDCA) investiga as causas das morte de duas pessoas que faleceram dias depois de receberem doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca. As duas tinham doenças pré-existentes.
O primeiro caso é o de um paciente de 63 anos com doença cerebrovascular que recebeu a vacina há quatro dias. Ele desenvolveu febre alta e outros sintomas que o levaram ao hospital nessa terça-feira (2/3) e faleceu depois de apresentar sintomas de envenenamento do sangue e pneumonia, disse a agência de notícias Yonhap.
O segundo é de uma pessoa com aproximadamente 50 anos, com problemas cardíacos e diabetes. O paciente sofreu múltiplos ataques cardíacos um dia depois de ser vacinado.
O diretor do KDCA, Jeong Eun-kyeong, informou em um briefing que a agência sul-coreana “está conduzindo pesquisas epidemiológicas com as autoridades locais relevantes para confirmar qualquer ligação com a inoculação”, mas ainda não confirmou nenhuma relação das mortes com a vacina.
De acordo com a KDCA, a Coreia do Sul registrou 207 casos de reações adversas, incluindo três casos de reações alérgicas graves (anafilaxia), desde o início da vacinação da população na semana passada, com os imunizantes da AstraZeneca e Pfizer/BioNTech.
Segundo a agência de notícias Reuters, a AstraZeneca informou estar ciente da investigação e lembrou que a segurança de sua vacina foi amplamente estudada na etapa de testes clínicos com dados que confirmam que ela é geralmente bem tolerada.