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Controlar a respiração pode ajudar a evitar o Alzheimer, afirma estudo

Pesquisa americana mostrou que manter boa frequência cardíaca e respiratória mantém as proteínas do cérebro bem reguladas

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Foto mostra homem idoso em cama praticando yoga e trabalhando a respiração - Alzheimer
1 de 1 Foto mostra homem idoso em cama praticando yoga e trabalhando a respiração - Alzheimer - Foto: Getty Images

Este texto vai querer fazer você respirar fundo. Uma pesquisa científica feita por neurologistas dos EUA mostrou que a prática de exercícios de respiração controlada característica da meditação pode ajudar a prevenir o Alzheimer.

Os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia mostraram que o uso desta técnica mantém uma frequência cardíaca saudável e, em consequência, ajuda o cérebro a se higienizar e evitar demências. O estudo foi publicado na revista Nature em março deste ano.

Ele mostra que, ao manter a respiração controlada e, consequentemente, um ritmo cardíaco saudável, o cérebro deixa de acumular as proteínas vinculadas ao aparecimento do Alzheimer, especialmente a proteína tau e as variações da beta-amilóide. O declínio cognitivo acontece quando se acumulam placas dessas substâncias no cérebro.

O estudo foi feito com 108 adultos saudáveis que foram ensinados a praticar os exercícios de respiração controlada por intervalos de 20 a 40 minutos por dia. Após quatro semanas de prática, os exames mostraram uma diminuição das proteínas associadas à demência.

Como foi feito o teste?

Os participantes foram divididos em dois grupos do mesmo tamanho. O primeiro era incentivado a inspirar em intervalos de cinco segundos e expirar pelo mesmo tempo, prática conhecida por seu efeito calmante.

Os outros eram orientados a se imaginar em locais calmos, de olhos fechados, e mentalizando cenas tranquilas características da meditação guiada.

Os exercícios de respiração foram os mais eficientes em diminuir os níveis das proteínas do Alzheimer que eram analisadas no estudo. Os benefícios foram observados tanto entre os voluntários mais jovens, com média de 25 anos, como nos mais idosos, de 65 anos.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

Rossella De Berti/ Getty Images
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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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