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Contra coronavírus, cientistas testam eficácia de 2 mil remédios

O estudo laboratorial avalia medicamentos regulamentados no Brasil em busca de compostos que inibam a replicação do vírus no corpo

atualizado

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1 de 1 remedio - Foto: ISTOK

A busca nacional por um medicamento capaz de deter o coronavírus inclui a testagem de 2 mil medicamentos de diversos tipos, todos com substâncias regulamentadas, por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Entre eles, estão analgésicos, anti-hipertensivos, antibióticos e diuréticos.

Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o centro busca medicamentos já desenvolvidos que consigam inibir a replicação do vírus dentro do corpo. No momento, estes testes estão na fase laboratorial. Dois medicamentos apresentaram resultados promissores logo na primeira etapa: os nomes ainda não foram divulgados para evitar que a população se automedique.

A pesquisadora Daniela Trivella, do CNPEM, afirma que eles são economicamente acessíveis, bem tolerados em geral, comumente utilizados por pessoas dos mais diversos perfis. Um deles encontra-se disponível até em fórmula pediátrica. “Acreditamos que em cerca de duas semanas teremos os resultados que devem anteceder os testes clínicos”, disse a pesquisadora.

PROTOCOLOS CLÍNICOS
Em protocolos clínicos, os principais medicamentos que estão sendo testados são cloroquina, hidroxicloroquina com azitromicina, remdezevir, lopinavir com ritonavir, interfeton, beta B1, hidroxicloroquina, dexametasona, tocilizumabe e plasma convalescente, informou o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, em coletiva de imprensa nessa terça-feira (06/04). A data prevista para os resultados preliminares é o dia 20 de abril.

Segundo o ministro, a cloroquina, medicamento muito alardeado por sua possível eficácia quanto ao vírus – as evidências são frágeis por enquanto – está sendo testada e foi liberada para pacientes internados em estado grave ou moderado.

“Tem que ser algo muito bem acompanhado ao longo do tratamento. Temos muita preocupação com essa questão. Não vamos recomendar para casos leves ainda”, diz. O ministro afirmou, entretanto, que os médicos podem receitar caso assumam a responsabilidade.

(Com informações da Agência Brasil)

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