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Contar calorias não é o melhor plano para emagrecer, diz nutricionista

Contar valor calórico dos alimentos para planejar perda de peso não é ideal. Talyta Mchado explica o porquê e diz meios mais seguros

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Oscar Wong
Foto sobre ombro de mulher que está com aplicativo de controle de calorias na mão
1 de 1 Foto sobre ombro de mulher que está com aplicativo de controle de calorias na mão - Foto: Oscar Wong

Emagrecer pode ser um desafio e um trabalho árduo para alguns. O fato é que não existem atalhos. No entanto, comparar e contar as calorias dos alimentos não é o método mais seguro e eficaz para perder peso.

“Já vi casos absurdos, em que a pessoa compara um prato saudável a um lanche fast-food, mas a verdade é que o nosso metabolismo é muito mais complexo do que uma conta matemática”, afirma a nutricionista Talyta Machado.

Ela avalia que o foco nas calorias é uma camuflagem gigante, que desvia a atenção da qualidade dos alimentos.

A contagem de calorias não deve ser o primeiro foco. Não são só valores que contam para o emagrecimento. Talyta explica que ao restringir o consumo de alimentos, pode acontecer a termogênese adaptativa, que é quando o metabolismo de repouso diminui além do esperado, dificultando a perda de peso.

“O corpo é inteligente e percebe quando paramos de ingerir calorias. É uma característica desde a época do homem das cavernas, quando ele precisava da adaptação, já que não tinha comida à disposição como hoje. Então, o metabolismo entra no efeito platô, que é a estagnação do peso durante o processo de emagrecimento”, diz a médica.

Antes de pegar a calculadora, ela sugere desinflamar o corpo com alimentos, por exemplo, frutas, grãos e vegetais. Mudança de hábitos, como ter horário para dormir e se exercitar, também são importantes no processo de emagrecimento.

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”
Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais
A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais
Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos
Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas
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A utilização de remédios, chás para emagrecer e diuréticos sem prescrição médica pode ocasionar efeitos colaterais e gerar consequências irreversíveis e, até mesmo, fatais

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”

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Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais

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A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais

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Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos

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Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas

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O consumo de alguns chás pode favorecer o alívio dos sintomas de ansiedade.

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Durante o processo de emagrecimento é preciso mudar o estilo de vida e os hábitos. Por isso, é importante ser orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas

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Talyta afirma que o corpo humano foi feito para se exercitar. Logo, não é saudável ser sedentário. Caso o intestino esteja inflamado, ele pode absorver mais calorias do que se acredita que está comendo.

Olhar apenas para números, segundo a nutricionista, leva a pessoa a comer mais besteira. “Vão acabar comendo um brigadeiro no lugar de uma fruta”, lamenta a nutricionista. Ela acrescenta que, em alguns casos, o indivíduo fica paranoico, mas vale mais comer com qualidade para garantir uma boa digestão.

Talyta pondera que, com a dieta já estabelecida, se o motivo for estético, ou caso o paciente seja um atleta, contar calorias ajuda. “Mas não deve ser o primeiro plano”, lembra.

Ela ressalta ainda que não se pode apostar todas as fichas em um alimento só para desinflamar o corpo. Trata-se de um conjunto de comidas, uma dieta rica em vegetais (frutas, legumes e verduras), para alcançar o objetivo.

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