Um estudo feito por pesquisadores do Hospital Shenzhen Kangning, na China, mostra evidências de que o consumo regular de vinho tinto pode proteger o organismo contra a infecção do novo coronavírus. Pessoas que bebem cerveja e cidra, por outro lado, têm aproximadamente 28% mais chance de serem infectadas.
Os cientistas analisaram informações de 473.957 pessoas registradas no banco de dados britânico UK Biobank. Mais de 16.559 haviam testado positivo para a Covid-19.
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Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes
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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população
Aline Massuca/Metrópoles
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Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF
Breno Esaki/Agência Saúde-DF
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RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas
Divulgação
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PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido
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De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue
Shutterstock / SoonThorn Wongsaita
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O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência
National Cancer Institute/Divulgação
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Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95%
iStock
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Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células
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As pessoas que bebem mais de cinco taças de vinho tinto por semana tiveram um risco 17% menor de pegar o vírus em comparação aos que não bebiam. Entre as que consumiam de uma a quatro taças de vinho branco por semana, o risco foi reduzido em 8%.
A proteção foi relacionada ao alto teor de polifenóis presente na bebida. Os pesquisadores explicam que a substância pode inibir o efeito de vírus causadores de gripes e infecções relacionadas ao trato respiratório, por exemplo.
A análise mostrou também que o consumo de cerveja ou cidra, independentemente da quantidade ou frequência, aumenta o risco de infecção em 28% comparado às pessoas que não bebem.
“O consumo de cerveja e cidra não é recomendado durante as epidemias. As orientações de saúde pública devem se concentrar na redução do risco de Covid-19, defendendo hábitos de vida saudáveis e políticas preferenciais entre os consumidores de cerveja e cidra”, concluíram os pesquisadores.
Os dados mostraram também que o consumo exagerado de bebidas alcóolicas, acima das diretrizes, eleva o risco da Covid-19. Entre os que dobraram o consumo semanal estabelecido como aceitável, o risco de infecção foi 12% maior. (Com informações do jornal Daily Mail)
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