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Constipação pode ser um indicador de declínio cognitivo, diz estudo

Pessoas que vão ao banheiro a cada três dias correm um risco 73% maior de diagnósticos de doenças do declínio cognitivo, como a demência

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Imagem colorida de mulher sentada no vaso sanitário com papel higiênico na mão - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de mulher sentada no vaso sanitário com papel higiênico na mão - Metrópoles - Foto: Getty Images

Com que frequência você costuma ir ao banheiro fazer cocô? Cientistas da Universidade de Massachusetts Amherst, nos Estados Unidos, afirmam que a baixa constância no vaso pode ser um indicativo para o diagnóstico de quadros decorrentes do declínio cognitivo. A descoberta foi apresentada na quarta-feira (19/7), durante Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, realizada na Holanda.

Ir ao banheiro a cada três dias foi associado ao risco 73% maior de uma pessoa ser diagnosticada com doenças como a demência, de acordo com o novo estudo.

Os pesquisadores avaliaram três pesquisas de coorte com mais de 110 mil pessoas inscritas em três estudos diferentes ao longo de seis anos. Eles buscavam entender a relação entre a frequência do movimento intestinal e a recorrência de doenças degenerativas.

Os dados mostraram que os indivíduos com constipação crônica apresentavam níveis de cognição equivalentes a três anos de envelhecimento, em comparação com as pessoas com uma rotina saudável de uso do banheiro. Também foi observado um risco maior também entre aqueles que faziam cocô mais de duas vezes ao dia.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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 Microrganismos no intestino

Ao avaliar a microbiota intestinal dos pacientes, os pesquisadores observaram que pessoas com menos bactérias produtoras do ácido graxo butirato e menos microrganismos responsáveis ​​pela digestão de fibras alimentares tinham menos movimentos intestinais e pior função cognitiva, mostrando uma conexão mais clara entre os sistemas corporais.

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