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EUA revoga licença de médicos que defenderam ivermectina contra Covid

Conselho de medicina americano revogou licenças de dois médicos que fizeram campanhas públicas a favor do uso de ivermectina contra Covid

atualizado

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Divulgação/Secom Itajaí
ivermectina
1 de 1 ivermectina - Foto: Divulgação/Secom Itajaí

O Conselho Americano de Medicina Interna (ABIM), órgão dos Estados Unidos com atribuições semelhantes às do Conselho Federal de Medicina (CFM), decidiu revogar as licenças médicas de dois profissionais que defendiam o uso da ivermectina no combate à Covid.

Com a medida, os médicos Pierre Kory e Paul Marik foram impedidos de tratar de pacientes em consultório, dar aulas de medicina ou trabalhar em hospitais. O primeiro era pneumologista e o segundo, clínico geral.

Os dois são criadores do Front Line Covid-19 Critical Care Alliance, um grupo que defendia tratamentos ineficazes contra a Covid com base em uma suposta experiência adquirida na linha de frente dos atendimentos durante a pandemia.

Eles fundaram o grupo em março de 2020 e promoviam o uso de ivermectina contra a doença. Desde então, ampliaram seus negócios para consultas on-line a respeito de supostos “problemas causados por vacinas”.

Atualmente, estavam vendendo suplementos e coquetéis para “reverter” os problemas causados por vacinas. As substâncias, que possuem ivermectina na composição, são vendidas a 500 dólares, equivalente a cerca de 2,5 mil reais.

Os médicos divulgaram uma nota no site da FLCCC em que afirmam que a retirada das licenças representa uma ofensa à liberdade de expressão e uma forma de se caçar os que defendem o contraditório.

Para que serve a ivermectina?

A ivermectina é um vermífugo usado para tratamento de sarna, lombrigas e bicho geográfico. No início da pandemia de Covid, alguns médicos promoveram, baseados na observação pessoal, que o remédio era capaz de combater o coronavírus. A cloroquina, aprovada para tratar malária e reumatismo, também foi divulgada como solução para a infecção.

No entanto, pesquisas científicas realizadas com os dois medicamentos mostraram que eles não funcionavam contra o vírus e poderiam, inclusive, causar efeitos colaterais nos pacientes.

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