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Conheça vantagens e desvantagens dos fitoterápicos

Os remédios naturais têm efeitos colaterais menores do que os sintéticos, no entanto demoram mais a fazer efeito no organismo

atualizado

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1 de 1 fito 2 - Foto: Science Photo Library, Getty Images

Os medicamentos fitoterápicos são derivados exclusivamente de matérias-primas vegetais. A partir de uma única planta, é possível utilizar caule, raiz ou folhas para formular medicamentos. Atualmente são bastante usados na medicina e na nutrição, inclusive para substituir os remédios sintéticos tradicionais. No entanto, da mesma forma que os remédios alopáticos, é preciso seguir orientação médica para que eles sejam seguros e eficazes.

A farmacêutica Flávia Ribeiro afirma que os resultados obtidos com o uso correto dos fitoterápicos são iguais ou superiores aos dos medicamentos tradicionais. A diferença vai ser no tempo de resposta. Segundo ela, os remédios com propriedades vegetais não podem ser usados em tratamentos emergenciais.

O nutricionista clínico e esportivo funcional Omar de Faria Neto faz uso dos fitoterápicos e explica que as drogas vegetais – outro nome dado para os fitoterápicos – causam menos efeitos colaterais ao corpo. “É isso que os torna tão atrativos”, defende. Atualmente, já existem fitoterápicos que atuam em todos os sistemas do organismo, desde calmantes naturais até remédios antifúngicos, cicatrizantes, para aumentar resposta imunológica, reduzir inflamações e auxiliar no equilíbrio hormonal.

Segundo Omar de Faria Neto, os efeitos da fitoterapia nas alterações metabólicas do corpo já são comprovados e podem até mesmo ser utilizados para melhorar o rendimento nas atividades físicas. “Há fitoterápicos que atuam no aumento da performance, incrementando a capacidade de fazer esforço físico, bem como a capacidade de absorver oxigênio”, comenta.

Como todo medicamento, no entanto, existem contraindicações quanto à dose e o tempo utilizado. Outra preocupação é que a fitoterapia seja bem manipulada. A farmacêutica Flávia esclarece que a melhor forma de extração é a seca, porque assim é possível separar as partes da planta e usar somente as que melhor atendem aos objetivos. “Uma forma de extração errada pode fazer mal. O conceito é o mesmo para o chá, por exemplo. Por isso, é tão importante procurar orientação profissional”, completa o nutricionista Omar de Faria Neto.

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