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Conheça piores hábitos para a manutenção de peso após os 50 anos

Durante o processo de envelhecimento, existem erros que as pessoas não podem se dar o luxo de cometer. Confira alguns deles

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Maskot
Foto colorida de pessoas caminhando juntas com sorriso no rosto
1 de 1 Foto colorida de pessoas caminhando juntas com sorriso no rosto - Foto: Maskot

Ao envelhecer, a tendência é que as pessoas tenham alterações graduais nos hormônios produzidos pelo próprio corpo. A consequência dessa queda é a facilidade em perder massa muscular, dificuldade para perder gordura e manter o peso, falta de disposição e o aumento de problemas de saúde.

Com o passar dos anos, o metabolismo, processo que transforma os alimentos consumidos em energia, também tende a trabalhar de forma mais lenta. Por essa mistura de fatores, indivíduos com mais de 50 anos têm tendência a engordar.

“O auge da forma física do ser humano é aos 25 anos. A partir daí vem o declínio, no qual o corpo já não responde tão bem como antes. Essa curva é mais íngreme ainda a partir dos 50 anos, quando as mulheres estão na menopausa e os homens na andropausa. A consequência é o ganho de peso”, explica a médica nutróloga Liliane Opperman, autora do livro 7 Semanas Para Emagrecer, Mudar o Pensamento e a Vida.

O corpo já não ajuda, então a rotina deve ser ajustada para não atrapalhar os objetivos: cometer erros pode dificultar ainda mais a manutenção do peso. A especialista destaca alguns hábitos que devem ser evitados:

1. Pular os treinos

É inegável que a manutenção do peso fica mais difícil com a falta de exercícios físicos. O ideal é que a pessoa pratique atividade física três vezes por semana, por pelo menos uma hora. Deixar de se exercitar um dia significa perder o progresso alcançado nos outros dois.

“A falta de assiduidade dos treinos é preocupante, já que o resultado só vem com a regularidade. Não se exercitar é ignorar o metabolismo lento e favorecer o aumento de peso”, alerta Liliane. Ela acrescenta que a atividade aeróbica é tão importante quanto a de hipertrofia.

2. Dormir mal

Ao envelhecer, a qualidade do sono tende a piorar, o que faz com que o metabolismo desacelere mais ainda. O indivíduo acorda cansado, desmotivados e sem energia para as atividades do dia. Para corrigir o problema, a nutróloga sugere praticar a higiene do sono.

“A prática consiste em atos simples, como deitar-se no mesmo horário todos os dias, evitar cafeína depois das 16 horas, diminuir o consumo de carboidrato à noite, reduzir a incidência de luz no ambiente, evitar telas e tudo o que remete ao trabalho”, sugere a médica.

3. Automedicar-se

Uma pessoa com mais de 50 anos está mais suscetível a problemas de saúde do que alguém com metade da idade. Porém, o risco de se medicar sem acompanhamento profissional também é maior.

“Se tomo um anti-inflamatório, bloqueio o processo de hipertrofia e dou espaço para o ganho de gordura, pois a musculação nada mais é do que a microinflamação dos membros. Então, antes de se medicar, que tal ir ao médico descobrir a causa da dor nas costas, que pode ser resolvida com ações ergonômicas?”, recomenda Liliane.

4. Malhar sem ajuda

Aquela pessoa que sempre treinou com um personal pode, vez ou outra, malhar sem ajuda, pois ela já construiu uma base de movimentos. Porém, alguém que acabou de entrar na academia tem grandes riscos de se lesionar ao exercitar-se sem orientação profissional.

“De nada adianta pegar uma carga alta, mas não fazer o movimento correto. Aliás, o perigo de distensão muscular é mais alto quando se treina por conta própria. A lesão, que com 25 anos levaria dias para tratar, pode durar meses aos 50 anos”, destaca a nutróloga.

5. Não acreditar em si

A partir dos 50 anos, o seu corpo está agindo ativamente contra o emagrecimento: os hormônios são produzidos em menor quantidade e o metabolismo desacelera. Deixar de acreditar em si mesmo não o levará a lugar algum, muito pelo contrário. Não ter motivação pode agravar o declínio da forma física e você é o único que pode se salvar.

“O ser humano é uma máquina incrível que, quando tem o emocional fortalecido, pode transcender as barreiras da idade. Há pessoas que se tornam atletas mesmo depois dos 50 anos. Acreditar em si mesmo e somar com os recursos oferecidos pela medicina pode transformar a vida de alguém”, afirma Liliane.

6. Não beber água

Boa parte do corpo humano é composto por água: logo, exagerar em bebidas alcoólicas, que fazem a pessoa urinar com mais frequência, não é aconselhável para quem tem mais de 50 anos. Além disso, existe um processo de desidratação corporal normal com o passar dos anos.

O ideal é que a pessoa consuma dois litros de água por dia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, beber água facilita a digestão, importante fator para o emagrecimento”, sinaliza a nutróloga.

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