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Conheça os riscos da síndrome do olho seco, que é bem comum no frio

Caracterizada pela diminuição da quantidade de lágrimas, a condição deixa os olhos mais expostos a complicações

atualizado

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Dmitry Marchenko/EyeEm/Getty Images
Olhos cansados e avermelhados
1 de 1 Olhos cansados e avermelhados - Foto: Dmitry Marchenko/EyeEm/Getty Images

A saúde ocular tende a sofrer mais com a queda de temperatura e o clima seco. A síndrome do olho seco, alteração na quantidade ou na composição das lágrimas, é um dos problemas mais comuns durante esse período do ano.

A síndrome por si só não é grave, mas pode deixar os olhos mais vulneráveis ao desenvolvimento de outras complicações. “A falta de lubrificação na superfície dos olhos predispõe a outros problemas, como por exemplo, lesões na lente externa do olho, na córnea, e inflamações crônicas nas pálpebras”, alerta o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier.

O oftalmologista afirma que o olho seco tem efeitos significativos na função visual, produtividade e qualidade de vida. Os principais sintomas são sensação de areia nos olhos, ardência, vermelhidão, fotofobia, visão embaçada e aumento da sensibilidade à luz do sol.

Causas

A síndrome pode surgir em qualquer fase da vida, embora seja mais frequente após os 40 anos de idade, afetando especialmente pessoas que trabalham horas na frente do computador, e que por isso, tendem a piscar menos os olhos.

“Normalmente, piscamos cerca de vinte vezes por minuto. Na frente das telas, de seis a sete vezes. Como toda a população ficou mais conectada durante a pandemia, a ocorrência da síndrome aumentou”, explica Leôncio.

O oftalmologista aponta que a síndrome do olho seco é multifatorial. Além das alterações climáticas, ela também pode estar relacionada a fatores como estilo de vida, hábitos alimentares e consumo de água, entre outros.

O uso de ar-condicionado também pode contribuir para a disfunção, pois, em ambientes climatizados, ocorre uma diminuição da umidade do ar. Medicamentos antialérgicos, anti-hipertensivos, antidepressivos e a diminuição dos hormônios sexuais com o envelhecimento são outros aspectos que interferem nas glândulas lacrimais.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico de olho seco deve ser feito pelo oftalmologista, por isso é importante a visita periódica ao médico.

O olho seco brando é tratado com colírios lubrificantes. Nos casos graves, pode ser feita uma cirurgia, na qual um plug é implantado no olho para reter a lágrima no globo ocular. Uma outra técnica consiste em usar uma luz pulsada para desobstruir a glândula sebácea dos olhos, estimulando a produção da camada lipídica da lágrima.

Prevenção

  • De frente às telas, pisque voluntariamente e descanse olhando para um ponto distante a cada 20 minutos;
  • Posicione o computador abaixo da linha dos olhos para manter a superfície ocular mais lubrificada;
  • Desligue os equipamentos uma hora antes de ir dormir para ter uma boa noite de sono;
  • Limpe a borda das pálpebras com cotonete embebido em xampu neutro para evitar a obstrução das glândulas;
  • Beba água, pois a hidratação protege os olhos, a pele e os rins;
  • Inclua ômega na dieta. As melhores fontes são: abacate, castanhas e peixes gordos como a sardinha, salmão e bacalhau.

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