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Conheça os efeitos colaterais de alguns remédios para insônia

Especialista faz alerta contra os efeitos que os medicamentos contra noite mal dormida podem ter e diz o que realmente funciona

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Ilustração colorida em fundo preto mostra mulher sentada em uma cama e cercada de remédios e relógios - Metrópoles
1 de 1 Ilustração colorida em fundo preto mostra mulher sentada em uma cama e cercada de remédios e relógios - Metrópoles - Foto: GettyImages

Pegar no sono logo ao se deitar pode parecer uma utopia para boa parte das pessoas. Sem conseguir pregar os olhos, muitas delas entram em desespero e acabam se automedicando: porém, a ação é arriscada, uma vez que os remédios para dormir podem causar efeitos adversos.

A insônia é um distúrbio que consiste na dificuldade em adormecer ou em continuar a dormir. O otorrinolaringologista Amadeu Ribeiro, da OtorrinoDF, recomenda que o paciente pratique a higiene do sono antes de recorrer aos remédios.

“Estima-se que 72% dos brasileiros tenham dificuldade em dormir e permanecer em sono profundo. Mas só é considerado insônia quando o problema persiste por três meses ou mais. Antes de entrar com os remédios, é importante tentar colocar em prática algumas dicas, já que os medicamentos podem causar efeitos perigosos”, afirma o otorrino.

O indivíduo que se automedica por ter dificuldades em dormir pode estar vulnerável a efeitos colaterais, como:

  • Lentificação dos reflexos;
  • Dificuldade para dirigir;
  • Tontura e desequilíbrio;
  • Dependência química;
  • Crise de psicose e/ou alucinações;
  • Piora do quadro de dificuldade em dormir;
  • Dificuldade em concentrar-se;
  • Sonambolismo;
  • Sedação.

Antes de tomar qualquer medicamento, é importante que o paciente passe por exames para saber a tolerância e a predisposição aos efeitos dos remédios. “Só assim é seguro prescrever, por exemplo, o zolpidem ou rivotril”, diz Ribeiro.

O que realmente funciona?

O especialista conta que prefere receitar medicamentos que não são viciantes e alerta que o uso não deve passar de dois anos. Porém, antes de apelar para os remédios, é recomendado que seja feita a higiene do sono.

A prática consiste em ações simples, como ir para cama sempre no mesmo horário, desligar telas, praticar regularmente atividades físicas, não abusar de bebidas energéticas e tomar banho morno antes de se deitar.

“Uma pessoa com insônia está suscetível a doenças como ansiedade e depressão. Já um indivíduo que dorme bem tem uma disposição cognitiva e uma memória melhor”, afirma Ribeiro.

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