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Conheça a dieta planetária, regime que ajuda a salvar o meio ambiente

Ideia é reduzir o consumo de carne e laticínios com uma dieta mais flexível, para garantir que o participante não desista

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ilustração colorida de duas pessoas segurando um globo terrestre verde
1 de 1 ilustração colorida de duas pessoas segurando um globo terrestre verde - Foto: GettyImages

Um dos principais problemas enfrentados pela população mundial atualmente é a questão climática: o estilo de vida e a produção industrial transformaram o planeta, e já é possível sentir no cotidiano as mudanças causadas pela evolução da sociedade moderna. Grande parte da solução para este problema depende de ações de grandes empresas e dos governos, mas cada um pode fazer sua parte para diminuir o impacto no meio ambiente.

Além dos hábitos de consumo, a mudança no campo pessoal passa pela alimentação. Pensando nisso, a dieta planetária foi criada para aqueles que estão preocupados com o futuro da Terra e com o meio ambiente. Por isso, a ideia não é proibir nenhum alimento a princípio, e sim fazer substituições pontuais e diminuir o consumo de carne e de laticínios — a indústria é conhecida pelo grande impacto no clima. O objetivo é garantir uma transição gradual para que o participante não desista.

O regime foi criado pela escritora Maggy Keet após dar à luz ao seu segundo filho. “Eu estava literalmente acordada no meio da noite tendo ansiedade climática. Pensava que tinha trazido uma pessoa ao mundo, mas não sabia como seria o futuro dela”, contou, em entrevista à CNN Internacional.

Maggy adotou a segunda sem carne, mas não conseguiu se conectar com a razão para o regime. “Existe o veganismo e o vegetarianismo, mas eles não foram criados para o que me deixa ansiosa”, explicou.

A dieta é intencionalmente vaga para que as pessoas consigam se encaixar com maior facilidade. Ela entende que muita gente não vai conseguir parar de comer queijo, mas qualquer diminuição já é contabilizada na dieta. “Não há certo e errado, sem julgamentos, sem comidas boas ou más”, afirma.

Melhores dietas para a saúde do coração

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<b>Dieta Mediterrânea –</b> Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
<b>Dieta Dash –</b> A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
<b>Dieta Vegana</b> A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição
<b> Dieta TLC –</b> Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
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Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas

Amoon Ra/Unsplash
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

iStock
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Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição

Anna Pelzer/Unsplash
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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e "forte em plantas". Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um "twist": aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptos

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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações

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Dieta vegetariana Um pouco menos rígida que a vegana, a dieta vegetariana exclui apenas carne animal do cardápio (que normalmente é substituída por tofu ou grão de bico). Segundo pesquisas, os adeptos deste tipo de alimentação costumam consumir menos calorias do que carnívoros, e os alimentos são, em geral, mais saudáveis

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Dieta Anti-inflamatória do Dr. Weil Criada pelo médico Andrew Weil, a dieta tem consumo de 2 mil a 3 mil calorias, dependendo do sexo do paciente e pretende dar preferência a alimentos anti-inflamatórios. 40% a 50% da dieta é composta por carboidratos (de baixo índice glicêmico), 30% de gorduras e 20% a 30% de proteínas, em um esquema semelhante ao da dieta Mediterrânea

Para garantir que o participante consiga se alimentar de uma maneira mais saudável e com menos carnes e laticínios, Keet criou uma “cozinha cápsula”, uma coleção de receitas versáteis que podem substituir refeições usuais e podem ser produzidas de acordo com a rotina de cada um.

“Oferecemos a fórmula base, uma versão simples, e as variações para inspirar cada um com ideias de temperos, outros tipos de cebola, que podem mudar completamente a receita”, explica a autora. Um exemplo é o “molho de tomate simples”, que pode ser usado para criar outras cinco preparações. Colocar alho assado, por exemplo, pode transformar completamente o sabor.

A ideia é fazer pequenas mudanças até que o participante se sinta confortável para transformar o estilo de vida de maneira robusta — caso a nova rotina já esteja estabelecida, fica mais fácil retirar mais um grupo de alimentos seguindo a mesma tática.

“Muito da narrativa da ação para melhorar o meio ambiente é sobre sacrifício e redução, ou abandonar algumas coisas. A Vida Planetária (como ela chama o programa) é uma bússola, não um mapa: ela vai te orientar na direção correta”, explica.

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