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Conheça a dieta para evitar gases e descubra quais alimentos não comer

Feijão, milho e brócolis são exemplos de alimentos que favorecem a produção de gases e podem gerar desconforto intestinal

atualizado

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feijão
1 de 1 feijão - Foto: Pixabay

A dieta para combater os gases intestinais deve ser de fácil digestão, permitindo o funcionamento correto do intestino e mantendo o equilíbrio da flora intestinal. Dessa forma, é possível diminuir a produção de gases e a sensação de mal estar, distensão e a dor abdominal, por exemplo.

Existem alguns alimentos que favorecem a formação de gases, como feijão, brócolis e milho. Eles são ricos em fibras, mas de difícil digestão no trato gastrointestinal e fermentadas por bactérias intestinais.

No entanto, é importante ressaltar que não existe uma dieta específica para evitar os gases. A alimentação deve ser adaptada de forma individualizada, já que os alimentos que causam flatulência variam de uma pessoa para outra.

Alimentos que causam gases

Os alimentos que podem provocar um aumento na produção de gases no intestino são:

  • Feijão, milho, ervilha, lentilha, grão de bico, brócolis, couve de bruxelas, cebola, alho, couve-flor, pepino, alcachofra, aspargos, nabo e aveia – alimentos ricos em fibras e em amidos resistentes que não são digeridos pelo organismo e são fermentadas pelas bactérias do cólon, aumentando a produção de gases;
  • Ovos;
  • Sorbitol e xilitol, que são edulcorantes artificiais;
  • Frutas, vegetais e produtos que contém frutose. Esse tipo de açúcar não é completamente absorvido a nível intestinal, o que pode aumentar a produção de gases;
  • Refrigerantes e outras bebidas com gás;
  • Chiclete;
  • Frituras, carnes processadas e refeições volumosas com muito molho.

O leite e derivados também podem causar gases em algumas pessoas, ocorrendo principalmente naquelas que possuem intolerância à lactose.

Além disso, o glúten também provoca gases intestinais, principalmente em pessoas que sofrem com alguma intolerância ao glúten ou com doença celíaca. Alguns exemplos de alimentos com glúten são: trigo, cevada e centeio, assim como todos os alimentos preparados com esses ingredientes.

Como identificar os alimentos

Como os alimentos que produzem gases podem variar de uma pessoa para outra, é importante que se faça um diário alimentar, em que deve ser registrado tudo o que foi consumido ao longo do dia. Essa técnica permitirá identificar com maior facilidade qual alimento pode ter provocado os gases.

Em seguida, pode-se realizar um teste para verificar se determinado alimento é o responsável pelo mal-estar. Se confirmado, é indicado que se elimine o alimento durante três dias.

A recomendação é a de que esse teste seja realizado sob orientação de um nutricionista, para que seja feito de forma correta.

Alimentos que reduzem os gases

Além de retirar os alimentos que estimulam a formação de gases, também é importante incluir na dieta produtos que melhoram a digestão e a saúde da flora intestinal, como:

  • Tomate e chicória;
  • Kefir ou iogurte com bifidobactérias ou Lactobacillus, que são bactérias boas para o intestino e atuam como probióticos (recomendado apenas para as pessoas que não são intolerantes a lactose);
  • Chás de erva-cidreira, gengibre, erva-doce ou carqueja, que possuem propriedades que ajudam a melhorar a digestão e facilitar a expulsão dos gases.

Além disso, outras dicas que ajudam a diminuir a produção de gases são: comer devagar, mastigar bem, fazer atividade física regularmente e evitar beber líquidos durante as refeições.

Opção de cardápio

A tabela a seguir indica uma opção de dieta para evitar a formação de gases intestinais:

Refeição Dia 1 Dia 2 Dia 3
Café da manhã 1 copo de suco de abacaxi sem açúcar + 2 fatias de pão branco com requeijão light 1 xícara de café + 1 wrap com queijo branco pobre em gordura + 2 fatias de tomate e alface + 1 xícara de mamão em cubos 1 copo de suco de mamão com 2 panquecas, preparadas com farinha de amêndoas, com requeijão light
Lanche da manhã 1 maçã cozida com canela 1 banana média 1 laranja ou tangerina
Almoço/ jantar 1 peito de frango grelhado acompanhado de 4 colheres de sopa de arroz branco + 1 xícara de cenoura e feijão verde cozido temperado com 1 colher de chá de azeite de oliva + 1 xícara de morango para sobremesa 1 filé de peixe assado no forno com batatas, fatias de tomate e de cenoura e um pouco de azeite de oliva + 1 fatia de melão para sobremesa 1 peito de peru em tiras + 4 colheres de sopa de purê de abóbora + 1 xícara de abobrinha, cenoura e berinjelas cozidas salteadas em um pouco de azeite de oliva + 2 fatias de abacaxi para sobremesa
Lanche da noite Iogurte natural com 1/2 banana em rodelas 240 mL de vitamina de mamão com leite de amêndoa 1 xícara de café + torradas com manteiga de amendoim

As quantidades mencionadas variam de acordo com a tolerância da pessoa, idade, sexo, prática de atividade física e se a pessoa possui alguma outra doença associada ou não.

Por isso, o mais recomendado é procurar orientação de um nutricionista para que seja feita uma avaliação completa e seja elaborado um plano nutricional adequado às necessidades do paciente.

(Com informações do portal Tua Saúde)

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