Confira quais são os 10 sintomas mais comuns na atual onda de Covid
Plataforma de monitoramento aponta mudanças importantes na lista dos sintomas mais frequentes entre os infectados pelo coronavírus
atualizado
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Desde que os primeiros casos de Covid-19 foram registrados, há dois anos, a pandemia passou por muitas fases e os sintomas que acompanham a infecção também mudaram. Quadros leves se tornaram mais comuns e, muitas vezes, estão sendo confundidos com gripes.
O relatório mais recente do aplicativo ZOE Health Study, de 13 de dezembro, mostra uma mudança na lista dos dez sintomas mais recorrentes provocados pelo coronavírus. A plataforma do Reino Unido cataloga os sintomas de acordo com os relatos dos pacientes.
As alterações de olfato entraram na lista dos dez sintomas mais comuns. Uma parte dos pacientes vem relatando que não consegue reconhecer os cheiros de suas comidas e perfumes favoritos, é como se eles estivessem distorcidos. A descrição corresponde a uma sutil alteração em relação a um sintoma que foi prevalente na primeira onda, a perda de olfato.
Veja os dez sintomas mais comuns da Covid-19 relatados por usuários do aplicativo ZOE entre os dias 5 de novembro e 4 de dezembro:
- Dor de garganta;
- Coriza;
- Nariz entupido;
- Espirros;
- Tosse seca;
- Dor de cabeça;
- Tosse com catarro;
- Voz rouca;
- Dores no corpo e dores musculares;
- Olfato alterado.
A ordem dos sintomas é baseada nos relatos dos usuários e não leva em consideração a variante que causou a infecção.
Mudança do quadro
Os pesquisadores observaram que os sintomas tradicionais do início da pandemia, como a perda do olfato (anosmia), falta de ar e febre se tornaram menos comuns nas últimas ondas da Covid-19. No novo relatório, a perda do olfato foi relatada por apenas 16% dos pacientes, caindo para a 14ª posição. A falta de ar ocupou o 16ª lugar.
Estudos mostram que, embora as subvariantes da Ômicron tenha levado a uma explosão de novos diagnósticos de Covid em janeiro de 2022, no geral, ela causou quadros menos grave.
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, explica que, na atual onda, o vírus se reproduz com mais eficiência nas vias aéreas superiores. Além disso, ele encontrou uma população com algum nível de imunidade devido ao avanço da vacinação e de infecções prévias.
O que fazer?
Mesmo os sintomas leves merecem atenção. Ao percebê-los, as pessoas devem ficar mais atentas às medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, a higiene correta das mãos e o distanciamento social, evitando lugares aglomerados ou com pouca ventilação. Os exames para detecção do vírus devem ser feitos para que, em caso positivo, seja seguido o isolamento social.
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