Confira oito motivos para manter o feijão na sua alimentação
Especialistas destacam benefícios do alimento para a saúde. Entre eles, o fortalecimento do sistema imunológico
atualizado
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Apesar de ser um dos alimentos mais tradicionais da culinária brasileira, o feijão vem perdendo espaço no cardápio dos brasileiros. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo médio de feijão caiu mais de 50% no país em 16 anos.
A informação preocupa profissionais de saúde, uma vez que o feijão é considerado um alimento acessível e de boa qualidade nutricional. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgada em 23 de fevereiro, aponta que abdicar do feijão como hábito alimentar pode aumentar as chances de obesidade.
“O feijão fornece uma concentração de carboidratos, vitaminas, minerais, fibras e proteínas importantes para uma vida saudável”, afirma o nutrólogo Brenner Florência, da clínica Tivolly, de Brasília.
Um dos resultados do cardápio sem feijão pode ser a deficiência de ferro no organismo. “Por ter minerais como ferro, potássio e por ter um índice glicêmico menor, o feijão previne algumas doenças como diabetes, anemia e pressão alta”, destaca o nutricionista Antônio Vígolo, que também atende em Brasília.
Veja alguns motivos para manter o feijão no cardápio diário.
- As fibras diminuem a absorção de gordura;
- As proteínas fortalecem o sistema imunológico;
- As fibras aumentam o tempo de digestão, o que leva a uma sensação maior de saciedade;
- Os minerais e vitaminas ajudam na prevenção de doenças como diabetes e anemia;
- As fibras combatem a constipação e auxiliam na evacuação;
- O alimento tem efeito antioxidante, que ajuda na prevenção de alguns cânceres;
- As fibras diminuem os níveis do colesterol ruim (LDL);
- O feijão é rico em compostos que ajudam a manter a saúde dos ossos, pele e músculos.
Quantidade e substituições
A porção ideal de feijão para garantir os benefícios varia de acordo com a constituição física da pessoa e suas atividades diárias. “Indico, no mínimo, uma colher cheia, que corresponde entre 35 e 45 gramas por dia”, afirma Vígolo.
Caso o alimento não esteja entre os seus preferidos, os nutricionistas sugerem substituir o feijão por ervilha, vagem, soja, lentilha, grão de bico ou broto de feijão.
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