Confira dicas para evitar fungos e bactérias em calcinhas

Uma pesquisa recente da Faculdade Devry Metrocamp, em Campinas, apontou que uma calcinha suja pode conter até 10 mil fungos e bactérias. Do total de 52 meninas pesquisadas, 92% estavam com as calcinhas infectadas.

Os micro-organismos podem aparecer porque as secreções da vagina e das glândulas de suor, junto com o calor e a pouca ventilação da área, além de resíduos de urina, mantêm o tecido da calcinha úmido. Além disso, a estrutura da vagina (pequenos e grandes lábios) facilita o acúmulo de sujeira na região, e a proximidade da região anal aumenta os riscos de contaminação por causa das fezes.

Uma boa higiene ajuda a manter a saúde íntima em dia. A recomendação é que as calcinhas sejam trocadas diariamente. Em alguns casos, até mais de uma vez ao dia: quando estiver muito quente; após a prática de atividades físicas; durante o período menstrual; e, sobretudo, se estiver fazendo algum tratamento local.

Outra dica importante para evitar a proliferação de fungos e bactérias é renovar as calcinhas quando estiverem muito frouxas. Prefira as peças feitas 100% de algodão, pois absorvem o suor, permitem ventilação melhor e textura mais macia para a pele sensível da região genital.

Para garantir uma boa higienização, lave as roupas íntimas à mão, com sabão de coco ou com detergentes líquidos específicos para esse tipo de peça. O sabonete comum não tem a mesma capacidade de limpeza para esses tecidos.

A dica vale também para maiôs e biquínis novos. Faça uma boa lavagem antes de utilizá-los pela primeira vez. Esse cuidado pode prevenir eventuais contaminações e irritações locais provocadas por agentes químicos usados na confecção das roupas.

Por fim, não seque calcinhas no box do banheiro. Elas precisam de locais arejados e iluminados para isso. O banheiro é úmido, ambiente favorável ao desenvolvimento de fungos e bactérias.