Confira 8 mitos e verdades sobre a vacinação contra Covid em crianças
Epidemiologista esclarece principais dúvidas sobre assunto e reforça a importância da vacinação infantil para conter avanço da pandemia
atualizado
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O programa de vacinação infantil contra a Covid-19 começou no início desse ano no Brasil. No entanto, alguns pais ainda não foram levar os seus filhos de 5 a 11 anos para receber a primeira dose do imunizante. O motivo pode variar, mas, normalmente, tem relação com falta de informação e insegurança sobre possíveis efeitos colaterais.
“Precisamos ter em mente que vacinar crianças e adolescentes contra a Covid-19 é uma questão prioritária de saúde pública. Já falamos sobre isso quando começamos a vacinar adultos e idosos e, ao longo desses meses, podemos observar o quanto as vacinas têm colaborado para a diminuição dos casos mais graves e mortes”, comenta Mauro Cardoso, médico epidemiologista e cientista.
Covid-19: o que se sabe até agora sobre a vacinação de crianças
O especialista afirma que um dos boatos mais danosos que circulam é o de que a vacina seria mais perigosa do que a própria Covid. Segundo o médico, um levantamento feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que 4,7 milhões de crianças, com idades entre 5 e 9 anos, tiveram Covid-19 em 102 países e, entre elas, 1.788 morreram. Em contrapartida, não há nenhuma confirmação de morte causada pela vacina.
“As chances de os jovens virem a óbito em decorrência da doença é absurdamente maior do que pela vacina”, afirma o médico.
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