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Confira 8 mitos e verdades sobre a vacinação contra Covid em crianças

Epidemiologista esclarece principais dúvidas sobre assunto e reforça a importância da vacinação infantil para conter avanço da pandemia

atualizado

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Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Criança recebe vacina contra Covid-19 em posto de saúde em Goiânia, Goiás
1 de 1 Criança recebe vacina contra Covid-19 em posto de saúde em Goiânia, Goiás - Foto: Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O programa de vacinação infantil contra a Covid-19 começou no início desse ano no Brasil. No entanto, alguns pais ainda não foram levar os seus filhos de 5 a 11 anos para receber a primeira dose do imunizante. O motivo pode variar, mas, normalmente, tem relação com falta de informação e insegurança sobre possíveis efeitos colaterais.

Precisamos ter em mente que vacinar crianças e adolescentes contra a Covid-19 é uma questão prioritária de saúde pública. Já falamos sobre isso quando começamos a vacinar adultos e idosos e, ao longo desses meses, podemos observar o quanto as vacinas têm colaborado para a diminuição dos casos mais graves e mortes”, comenta Mauro Cardoso, médico epidemiologista e cientista.

Covid-19: o que se sabe até agora sobre a vacinação de crianças

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

baona/Getty Images
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

Divulgação/ Saúde Goiânia
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

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O especialista afirma que um dos boatos mais danosos que circulam é o de que a vacina seria mais perigosa do que a própria Covid. Segundo o médico, um levantamento feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que 4,7 milhões de crianças, com idades entre 5 e 9 anos, tiveram Covid-19 em 102 países e, entre elas, 1.788 morreram. Em contrapartida, não há nenhuma confirmação de morte causada pela vacina.

“As chances de os jovens virem a óbito em decorrência da doença é absurdamente maior do que pela vacina”, afirma o médico.

Confira o conteúdo completo sobre o assunto no site Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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