metropoles.com

Confira 4 hábitos que você precisa adotar para evitar um AVC

O AVC é uma das doenças que mais matam no Brasil. Tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do paciente

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
VSRao/https://pixabay.com
Foto colorida de um AVC
1 de 1 Foto colorida de um AVC - Foto: VSRao/https://pixabay.com

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é causado por problemas na circulação sanguínea do cérebro. Na maioria dos casos, os sintomas aparecem de maneira repentina, sem aviso prévio.

Hoje, o AVC é uma das causas de morte mais comuns no Brasil. De acordo com um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), 35.127 pessoas morreram no Brasil por AVC somente nos primeiros quatro meses de 2022. Mas o tratamento imediato pode salvar a vida do paciente, além de evitar sequelas mais graves.

Existem dois tipos de AVCs: um é caracterizado pela interrupção do fluxo de sangue (isquêmico) e o outro, pelo rompimento de um vaso sanguíneo (hemorrágico). Em ambos os casos, se a pessoa sentir os primeiros sintomas, deve procurar assistência médica com urgência.

“A obstrução de um vaso sanguíneo no cérebro faz com que uma parte do órgão fique sem o oxigênio necessário. É justamente quando a irrigação do vaso se interrompe que o paciente começa a apresentar os sintomas. Nesse momento, ele deve procurar um médico”, explica o médico Daniel Abud, coordenador do serviço de neurorradiologia intervencionista do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

Hábitos para evitar um AVC

Os fatores que levam a um AVC estão diretamente ligados a problemas no sistema circulatório. Para evitar o acidente, é importante fugir de alguns hábitos que aumentam o risco de desenvolver os coágulos que causam a condição. Entre eles, estão:

  1. Parar de fumar: a fumaça do cigarro contém nicotina e monóxido de carbono. Os agentes causam danos ao sistema circulatório e contribuem para aumentar o risco de AVC.
  2. Controlar a pressão alta: a pressão arterial alta é o principal fator de risco para ter um AVC. Pessoas com histórico familiar da doença devem procurar avaliação e acompanhamento médico. Ao aferir a pressão arterial, o ideal é que os marcadores fiquem próximos de 120 por 80 mmHg, patamar popularmente conhecido como “12 por 8”. Para atingir esse nível, uma alimentação saudável e equilibrada pode ser a solução.
  3. Manter o peso equilibrado: o excesso de peso está diretamente ligado ao risco de desenvolver doenças no sistema circulatório. De acordo com Abud, qualquer perda de peso tem impacto positivo na saúde.
  4. Alimentação saudável: dietas ricas em gordura saturada e gordura trans aumentam os níveis de colesterol no sangue. A alimentação ruim leva ao acúmulo de gordura nas artérias, causando problemas na circulação.

Apesar de alguns dos fatores que causam a condição serem evitáveis, o aumento da idade, história familiar para a doença e infartos anteriores aumentam o risco de ter o problema.

9 imagens
Fora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterial
Tontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamente
Outros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhos
A pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmácia
Apesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressão
1 de 9

A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma doença que ataca o coração, os vasos sanguíneos, os olhos, o cérebro e pode afetar drasticamente os rins. É causada quando a pressão fica frequentemente acima de 140 por 90 mmHg

Gizmo/ Getty Images
2 de 9

Fora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterial

Peter Dazeley/ Getty Images
3 de 9

Tontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamente

Colin Hawkins/ Getty Images
4 de 9

Outros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhos

Grace Cary/ Getty Images
5 de 9

A pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmácia

Peter M. Fisher/ Getty Images
6 de 9

Apesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressão

Getty Images
7 de 9

Ao apresentar quaisquer sintomas, um cardiologista deve ser procurado. Por ser uma doença que não tem cura e que pode causar problemas cardiovasculares, o diagnóstico precoce diminui consideravelmente quadro mais graves e irreversíveis

bluecinema/ Getty Images
8 de 9

Somente um especialista é capaz de diagnosticar casos de hipertensão e indicar o tratamento necessário para diminuir sintomas e consequências da doença. Geralmente, a utilização de remédios e repouso são indicados

A. Martin UW Photography/ Getty Images
9 de 9

Contudo, caso a pressão se mantenha superior ao indicado, ou seja, 140/90 mmHg após uma hora, o paciente deve procurar imediatamente um hospital para tomar anti-hipertensivos intravenosos

Luis Alvarez/ Getty Images

Primeiros sinais

Entre os sinais sentidos pelos pacientes no momento do acidente podem constar:

  • Perda da força, adormecimento e paralisia do rosto, ou até mesmo de membros de um lado do corpo;
  • Perda de visão, visão turva, visão dupla e sensação de estar enxergando uma “sombra”;
  • Dificuldade para falar ou entender frases;
  • Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação motora ao caminhar e queda súbita;
  • Dificuldade para engolir.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?