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Uma dieta anti-inflamatória é um plano alimentar que tem o objetivo de reduzir a inflamação crônica, que está relacionada a doenças cardiovasculares, hipertensão, ansiedade, depressão, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, depressão e obesidade.
Não é um regime específico, mas um estilo de alimentação. Em sua essência, a dieta é como a mediterrânea, com foco em gorduras saudáveis (azeite, nozes, amêndoas, abacate, peixes), alimentos ricos em nutrientes (frutas, verduras e legumes), carboidratos com carga glicêmica baixa (grãos integrais), ervas frescas e especiarias.
Veja os alimentos que a nutricionista Adriana Stavro recomenda para quem pretende seguir esse tipo de dieta:
1) Uvas roxas
As uvas contêm resveratrol, um composto vegetal com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Além disso, eles podem diminuir o risco de várias patologias, incluindo doenças cardíacas, diabetes tipo 2, obesidade, Alzheimer e doenças oculares.
2) Frutas vermelhas
As frutas vermelhas, sejam elas mirtilos, morangos, framboesas ou amoras, contêm vários micronutrientes essenciais como fibras, polifenois e antioxidantes (antocianinas), compostos com ação no combate a inflamações. Elas não apenas reduzem a inflamação existente, mas também preparam as células para responder melhor a qualquer inflamação futura.
3) Brócolis
Brócolis e outros vegetais crucíferos, como couve-flor e couve de Bruxelas são ricos em vitamina K, C, potássio, magnésio, fibras e sulforafano. O potencial papel protetor dos vegetais crucíferos e dos componentes ativos presentes nesses vegetais, foram extensivamente estudados. Os resultados mostraram que os agentes químicos derivados desta classe de vegetais influenciam positivamente a carcinogênese durante as fases de iniciação e promoção do desenvolvimento do câncer.
4) Ômega-3
Salmão e outros peixes gordurosos são ricos em ácidos graxos ômega-3 (W3) DHA e EPA. As propriedades anti-inflamatórias do W3 foram descritas por seu papel na prevenção e tratamento de condições como doença arterial coronariana, diabetes, doenças inflamatórias intestinais, Alzheimer, transtorno bipolar, esquizofrenia e fibrose cística. O W3 também é benéfico para doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, diabetes tipo 1,colite ulcerativa, psoríase e esclerose múltipla.
5) Cúrcuma
A cúrcuma é uma saborosa especiaria amarelo-laranja. Os componentes da cúrcuma são chamados de curcuminoides, e o mais importante é a curcumina. A substância tem sido usada na medicina ayurvédica por séculos, pois não é tóxica e tem uma variedade de propriedades terapêuticas, incluindo anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana, hepatoprotetora, imunoestimulante, antisséptica, analgésica e anticarcinogênica.
6) Sementes de abóbora
As sementes de abóbora contêm ácidos graxos poli-insaturados, potássio, vitamina B2 (riboflavina), folato, vitamina E e carotenoides, que são antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais para o sistema imunológico. São gostosos como petiscos, mas também podem ser polvilhados em saladas ou em cima de sopas.
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