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Como ser mais gentil consigo mesmo? Psicólogas dão 4 dicas

Reconhecer as próprias conquistas e o esforço despendido nelas é um caminho para uma vida mais saudável, indicam especialistas

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Corredor sentado no chão com roupa de academia e tenis com fone de ouvido - Metrópoles - autocudiado, gentil consigo mesmo
1 de 1 Corredor sentado no chão com roupa de academia e tenis com fone de ouvido - Metrópoles - autocudiado, gentil consigo mesmo - Foto: SportLife/ Reprodução

As críticas que direcionamos a nós mesmos costumam ser as mais duras. Se você considera que está sempre feio em fotos, se sente perseguido pelos demais e/ou frequentemente se qualifica como sem sorte, pode ser que precise aumentar o autocuidado. Por que é tão difícil ter cortesia consigo mesmo?

A ciência já sabe que o cérebro tende a se concentrar em experiências negativas. Foi isso que ajudou nossos ancestrais a explorar novos ambientes com segurança preparando-os para o que poderia dar errado. Mesmo longe das cavernas, esses instintos seguem conosco.

Em entrevista à CNN, a psicóloga Catherine Franssen, da Longwood University, nos Estados Unidos, afirma que é preciso treinar o cérebro a ser gentil consigo mesmo e que este processo pode levar até dois meses. “Quando combinada com a terapia psicológica, a gentileza consigo consegue ativar áreas do cérebro envolvidas no processamento das emoções, reduzindo o estresse”, garante.

Já a psicóloga Carla Marie Manly, autora do livro “A Alegria do Amor Imperfeito”, aconselha a buscar padrões para entender os sabotadores internos. “Observe que você está sendo cruel consigo e busque entender a origem disso”, recomenda.

Mulher meditando
A meditação, especialmente se for a prática guiada com palavras de amor, contribui para o autocuidado

Dicas para praticar a gentileza

Trate-se bem: Catherine e Carla aconselham as pessoas a falar consigo como fariam com uma pessoa querida. Em vez de se repreender por não ter trabalhado duro o suficiente quando não conseguiu atingir o que se esperava, aponte as coisas que você realizou e reconheça seu mérito.

Use seu nome: Pense em si mesmo em uma terceira pessoa. Isso cria uma distância psicológica que permite diminuir as autocríticas. Além disso, é mais provável ter mais empatia ao repetir o próprio nome do que usar apenas “eu” ao refletir sobre si.

Faça lembretes gentis: Espalhar recadinhos bondosos pelo espaço que você habita ajuda a cultivar a auto-bondade. “Sou digno de coisas boas” ou “Hoje será um dia bom” podem parecer cafonas no início, mas ajudam a melhorar a comunicação interna.

Pratique diariamente: A mudança não acontece de uma hora para outra. O melhor é programar momentos de pausa, como se dar 15 minutos para ler um livro, passear ou meditar quando sentir que está sendo muito punitivo consigo.

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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