1 de 1 Imagem colorida de mulher jovem com a mão no peito e sembalante de dor enquanto senta em sofá branco - Metrópoles
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Também conhecido como ataque cardíaco, o infarto é caracterizado pelo bloqueio do fluxo sanguíneo que vai para o coração. Diante da falta de oxigênio, as células do órgão começam a morrer, e o funcionamento do coração é afetado.
Se há anos o problema era associado principalmente a homens, idosos e com sobrepeso, o cenário vem mudando. De acordo com um levantamento divulgado em 19 de julho pela Global Burden of Diseases (GBD) em parceria com sociedades médicas brasileiras, as mulheres jovens têm se tornado vítimas cada vez mais comuns de infarto.
O número de casos de ataque cardíaco entre brasileiras de 15 a 49 anos saltou de 7,1 mil casos em cada 100 mil habitantes em 1990 para 11,6 mil casos em 2019. Em quase três décadas, o aumento foi de 62%.
O levantamento, que conta com a participação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), alerta para o aumento da mortalidade de mulheres mais jovens em decorrência de doenças cardiovasculares. “Um terço das brasileiras morrem de doença cardiovascular e a maioria, por infarto”, destaca.
O cardiologista Marcelo Pinho, da Clínica AmorSaúde, observa que o aumento do número de casos de ataque cardíaco entre mulheres pode ser explicado pela negligência de cuidados, maus hábitos e pelo fato que elas sofrem maior pressão profissional e pessoal. “Os fatores resultam em níveis de estresse cada vez mais elevados”, explica o especialista.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas
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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
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Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.
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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo
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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada
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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas
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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração
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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente
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Os principais sintomas de um infarto são dor no peito; dor que se espalha para as costas, mandíbula ou braço esquerdo; náusea; vômito; suor frio; falta de ar; cansaço inexplicável; desconforto no peito e arritmia.
Pinho destaca cinco cuidados de rotina para evitar doenças cardiovasculares como o infarto. Confira:
1. Alimentação balanceada
Optar por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras é fundamental. Além disso, evitar o consumo excessivo de açúcares, gorduras saturadas e sódio é crucial para manter o coração saudável.
2. Atividade física regular
A prática regular de exercícios físicos ajuda a fortalecer o coração e a melhorar a circulação sanguínea. Caminhadas, corridas, dança e outras atividades regulares são excelentes opções para evitar ataques cardíacos.
3. Gestão do estresse
“Encontre maneiras de lidar com o estresse, seja com meditação, ioga ou simplesmente fazendo pausas regulares para relaxar. Isso pode ser vital para a saúde cardíaca”, recomenda Pinho.
4. Consultas médicas periódicas
Realizar check-ups regulares com um profissional de saúde pode identificar fatores de risco precocemente e permitir intervenções preventivas individualizadas. Afinal, cada organismo possui particularidades diferentes.
5. Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
Buscar um equilíbrio saudável entre as responsabilidades profissionais e pessoais é essencial para reduzir o estresse, que é um dos fatores de risco para o infarto.
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