Comida de verdade! Médico diz como incluir mais fibras no cardápio

Quem está em busca de melhorar a saúde e evitar doenças deve prestar atenção na quantidade de fibras que está ingerindo.

As fibras são compostos vegetais presentes em grãos, verduras, legumes e frutas que não são digeridos pelo nosso corpo, elas passam quase intactas pelo aparelho digestivo e são eliminadas pelas fezes.

A principal função das fibras é ajudar na formação do bolo fecal e no trânsito intestinal, elas também propiciam o crescimento de bactérias benéficas no estômago. “A ingestão de fibras é importante para combater o mal humor, o intestino preso e várias doenças inflamatórias que decorrem de uma digestão ruim”, comenta o médico Dirceu Mendes Pereira, diretor clínico da Ion Nutri.

Baixo consumo

De acordo com ele, o consumo de fibras entre a população brasileira é baixo. “Não passa de 14, 15 gramas da dieta diária. Nós precisamos de 20 a 30, pelo menos”, alerta o especialista.

Entre os alimentos ricos em fibras, estão cereais integrais, legumes, tubérculos, verduras, cogumelos e frutas. Segundo o médico, para alcançar a quantidade de fibras ideal, é necessário comer comida de verdade, comida in natura. “A população brasileira consome muitos alimentos processados e ultraprocessados, que são pobres em fibras”, aponta.

Veja na galeria alimentos ricos em fibras: 

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O inhame é um dos alimentos que possuem boas quantidades de fibras, bem como a mandioca

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A couve-flor também está na lista de alimentos com bom aporte de fibras

Steve Buissinne/Pixabay

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A manga tem boas quantidades de fibras e proporciona outras vantagens à saúde

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As folhas devem ser incluídas no almoço e no jantar por conta da quantidade de fibras que possuem

Louis Hansel/@shotsoflouis/Unsplash

Mapa nutricional

Segundo o médico, o resultado da alimentação pobre em fibras pode ser verificado avaliando os níveis de metábolitos no corpo, como o butirato, o propionato e o acetato.

Os metabólitos são substâncias envolvidas nos diversos processos necessários ao funcionamento do corpo. “Quando esses metabólicos estão baixos, principalmente o butirato, que é essencial para a modulação dos estados inflamatórios e imunológicos, nós sabemos que o paciente não come fibras o suficientemente”, alerta o médico.

Os metabólitos são avaliados em exames, como o de mapa nutricional, por exemplo.

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