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Como fornecer via alimentação o ferro que seu corpo precisa

Nutriente funciona como combustível para as células sanguíneas e, quando não está em níveis adequados, provoca fraqueza e desânimo

atualizado

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Thamires Gomes Santiago/Especial para o Metrópoles
creme de espinafre
1 de 1 creme de espinafre - Foto: Thamires Gomes Santiago/Especial para o Metrópoles

Costuma se sentir cansado, com falta de ar ou notar um aumento na sua frequência cardíaca? As pessoas comentam que você está pálido? Se a resposta para as perguntas for sim, pode ser que você esteja com deficiência de ferro no organismo, um distúrbio nutricional bastante comum.

O ferro é um micronutriente da classe dos minerais. Ele funciona como uma espécie de combustível para que as células sanguíneas transportem oxigênio pelo corpo. A falta dele gera um problema chamado anemia ferropriva, que se caracteriza justamente pelo desânimo e fraqueza.

Os principais sintomas da deficiência de ferro são palidez, cansaço, falta de apetite, dor de cabeça, tontura, alterações de paladar e até o desejo de comer coisas incomuns, como tijolo e gelo.

O diagnóstico da falta de ferro é feito por meio de exames de sangue solicitados por profissionais de saúde. A correção pode ser via alimentação ou suplementação, mas precisa ser acompanhada por endocrinologista ou nutricionista.

“Na nutrição, temos algumas dicas para aumentar a biodisponibilidade do ferro no organismo. Quando fazemos uma combinação com a vitamina C, por exemplo, essa absorção é potencializada. Comer uma fruta rica em vitamina C após as principais refeições é uma das estratégias”, explica a nutricionista Daniela Teixeira, do Hospital Santa Lúcia, em Brasília

Estratégias nutricionais

O ferro é encontrado em alimentos de origem animal, como carnes bovinas, suína, frango, peixes e crustáceos. Também está em vegetais como feijões, leguminosas, hortaliças verde-escuro – espinafre, couve, brócolis e rúcula. Gema do ovo, nozes e sementes completam o cardápio de alimentos ricos em ferro.

A especialista em Nutrição e Alimentação Saudável pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Laís Argôlo reforça a importância de uma alimentação variada para que os níveis de ferro desejáveis sejam alcançados.

“É importante diversificar as fontes de consumo entre proteínas animais e vegetais. Também é recomendável evitar a combinação de fontes de ferro com fatores inibidores na mesma refeição, como os lácteos, pois o cálcio compete com o ferro”, orienta.

A especialista lembra que cereais com cascas devem ser evitados, pois possuem fitatos que dificultam a absorção do mineral. O mesmo ocorre com o café e alguns chás, ricos em polifenóis, e refrigerantes de cola, que têm fosfato na composição.

Dicas de como aumentar a ingestão de ferro:

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