1 de 1 Imagem de mulher com duas casquinhas de sorvete - Metrópoles
- Foto: Getty Images
Nos últimos dez anos, os alimentos e bebidas industrializadas ficaram mais doces em todo o mundo, segundo aponta um novo estudo feito na Universidade Deakin, na Austrália, publicado na sexta-feira (29/7) na revista científica Nutrição em Saúde Pública.
Usando dados de vendas de mercado, pesquisadores da universidade australiana analisaram a quantidade de açúcar e adoçantes não nutritivos – como a estévia, o aspartame e a sacarina – vendidos em produtos embalados entre 2007 a 2019.
A quantidade de açúcares neste tipo de produto agora é 9% maior. Países de renda média, como China e Índia, tiveram um aumento de 50% de seu uso para adoçar bebidas. Enquanto isso, países de renda alta, como Austrália e Estados Unidos, caminharam na direção oposta, vendo o uso diminuir.
Os cientistas perceberam que, no período, o volume de adoçantes não nutritivos consumido por pessoa em bebidas aumentou 36%. Entre os produtos de confeitaria, o uso cresceu especialmente em biscoitos e sorvetes.
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Quem tem diabetes sabe que existem muitos alimentos que devem ser evitados, em especial os ricos em gorduras ruins, sal e, é claro, o açúcar. Por outro lado, também há uma lista de alimentos que devem ser inseridos no cardápio para ajudar a manter os níveis de açúcar no sangue controlados
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Um dos alimentos naturais que podem ajudar a controlar a diabetes é o salmão, que é rico em nutrientes essenciais, como a vitamina D, proteína e niacina. Sem mencionar o ômega-3, que pode ajudar a proteger a saúde do coração e a reduzir inflamações associadas à doença
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A laranja é outro alimento natural que pode ajudar no controle da diabetes, pois além de ajudar a reduzir os níveis de colesterol, ela possui fibras que auxiliam na compactação do tempo em que o açúcar da fruta é absolvido no organismo. Dessa forma, atua no controle da glicose no sangue. Além disso, tem baixo índice glicêmico
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A couve é rica em diversos nutrientes essenciais para quem tem diabetes. Isso porque além de apresentar vitamina A, C, B6 e K, ela tem ácido fólico, magnésio, cálcio, fibras, oxidantes e sequestrantes dos ácidos biliares, substâncias que diminuem o colesterol e limitam a absorção de gordura pelo organismo
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A aveia é um dos alimentos naturais que apresentam beta-glucana na composição, uma espécie de fibra saudável para o coração que retarda a digestão e, consequentemente, impede o descontrole de açúcar no sangue (hiperglicemia)
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Feijões são alimentos ricos em fibras e em proteínas com baixo índice glicêmico, que ajudam a impedir oscilações nos níveis de açúcar no sangue e também retardam o aumento dos níveis de glicose
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Segundo especialistas do Annals of Family Medicine, a canela é bastante benéfica para ajudar no controle do açúcar no sangue de pessoas com diabetes tipo 2. Isso porque ela é capaz de diminuir os níveis de hemoglobina glicada e melhorar a disponibilidade da insulina
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O consumo de pequenas porções (ao menos cinco vezes por dia) de sementes de linhaça é indicado para quem tem diabetes. Além de ser fonte de magnésio, que ajuda a controlar a liberação de insulina no organismo e controlar a glicemia, é rica em fibras e boas gorduras
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Excelente fonte de gorduras insaturadas, que diminui o colesterol ruim e aumenta o bom, pobre em carboidratos e rica em magnésio, proteína, ferro, zinco, fibra e vitamina B e E, as amêndoas ajudam a reduzir o risco de diabetes tipo 2 e também ajuda no controle da doença
Elizaveta Antropova/ Getty Images
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Indicado para quem tem diabetes, doenças cardíacas e câncer, o chá-verde ajuda a regular a glicose no organismo e é rico em polifenóis e antioxidantes
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O vinagre de maçã é outro alimento natural que ajuda no controle da diabetes. Isso porque ajuda a retardar a absorção do açúcar e melhora significativamente a sensibilidade à insulina ou resistência a ela. O consumo diário ao equivalente a duas colheres de vinagre de maçã adicionada nas refeições é o indicado
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O consumo de açúcar adicionado aos alimentos industrializados está associado ao aumento do risco de obesidade, diabetes tipo 2 e cárie dentária. Para tentar driblar esta problema, governos de países ricos desenvolveram leis que restringem sua adição. Uma alternativa encontrada pela indústria alimentícia para conferir o sabor adocicado aos produtos foi o uso de adoçantes não nutritivos.
Embora sejam menos danosos à saúde, os pesquisadores destacam que a ingestão desse tipo de adoçante também traz prejuízos. Ele influencia a percepção do paladar e estimula a vontade de comer alimentos mais doces. Também podem estar relacionados à diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, além de prejudicar a microbiota intestinal.
“Embora os danos de consumir muito açúcar adicionado sejam bem conhecidos, confiar em adoçantes não nutritivos como solução também traz riscos”, escreveram os cientistas.
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