Comer 6 ameixas secas por dia reduz risco de osteoporose na menopausa
Pesquisa com mulheres que passaram pela fase mostrou que consumo diário da fruta diminui inflamações e contribui para evitar perda óssea
atualizado
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Um estudo feito na Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra evidências de que o consumo de seis a 12 ameixas secas todos os dias pode ser benéfico para a saúde óssea de mulheres na menopausa. De acordo com o trabalho, substâncias presentes na fruta ajudam no controle de fatores inflamatórios relacionados à osteoporose.
O resultado da pesquisa será apresentado nesta semana na reunião anual da American Physiological Society (APS).
“As ameixas podem ser uma intervenção nutricional promissora para prevenir o aumento de mediadores inflamatórios frequentemente observados como parte do processo de envelhecimento”, disse Janhavi Damani, médica e principal autora do estudo, em um comunicado à imprensa.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que os polifenóis (substâncias que reduzem inflamações) presentes nas ameixas secas promovem níveis mais baixos de estresse oxidativo e inflamação nos osteoclastos, um tipo de célula óssea.
Participaram do estudo mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral óssea. Elas foram divididas em três grupos: p primeiro comeu 50 gramas de ameixas (6 unidades da fruta) diariamente por 12 meses. O segundo comeu o dobro todos os dias ao longo dos 12 meses. E o terceiro não comeu a fruta, ficando no grupo de controle.
Depois do experimento, os pesquisadores compararam os níveis de marcadores inflamatórios presentes nas amostras de sangue coletadas das voluntárias no início e no fim do estudo. Todas as que comeram as ameixas apresentaram uma redução significativa dos medidores inflamatórios.
Osteoporose
A osteoporose é caracterizada pela perda progressiva da força óssea, causada pela redução da densidade mineral dos ossos, o que pode resultar em fraturas.
A doença acomete principalmente mulheres depois dos 60 anos devido à perda da função do ovário e à redução na produção do hormônio estrógeno, o que aumenta a inflamação no corpo.