1 de 1 Foto colorida de frutas
- Foto: Unsplash/Reprodução
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Aston, no Reino Unido, afirma que comer frutas regularmente ajuda a prevenir a depressão. Por outro lado, a alimentação desregrada, repleta de lanches pobres em nutrientes, é ruim para a saúde mental.
Durante o trabalho, os pesquisadores descobriram ainda a frequência do consumo é mais importante do que a quantidade total de frutas ingeridas durante toda a semana.
“Tanto as frutas quanto os vegetais são ricos em antioxidantes, fibras e micronutrientes essenciais que promovem a função cerebral ideal, mas esses nutrientes podem ser perdidos durante o cozimento. Logo, é melhor comamos frutas cruas, isso pode ter mais influência em nossa saúde psicológica”, explicou, em comunicado da Universidade de Aston, a pesquisadora Nicola-Jayne, uma das principais autoras do estudo.
Mais de duas porções por dia
Os pesquisadores entrevistaram 428 adultos, com média de idade de 40 anos, do Reino Unido. Eles analisaram a relação entre o consumo de frutas, vegetais, lanches doces e salgados e saúde psicológica.
De acordo com a pesquisa, os participantes comiam, em média, duas porções de frutas por dia. Aqueles que comiam mais de duas porções relataram menos sintomas de depressão e ansiedade e apresentaram maiores índices de bem-estar.
Em contrapartida, os que se alimentavam a partir de três vezes na semana com lanches salgados e com poucos nutrientes, demonstraram uma piora na saúde mental. Os níveis de ansiedade, depressão e estresse eram mais elevados entre eles.
Os pesquisadores, no entanto, não encontraram uma relação muito forte entre o consumo de vegetais e uma melhora nos índices da saúde psicológica. No entanto, Nicola-Jayne afirma que estudos anteriores já comprovaram essa associação.
A pesquisa sobre os hábitos alimentares e a saúde mental é observacional – não estabelece uma relação de causa e efeito, mas sim uma associação importante, que pode ser explorada em trabalhos posteriores.
Confira dietas para comer de forma saudável:
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
iStock
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
Dose Juice/Unsplash
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
David B Townsend/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação
Sharon Chen/Unsplash
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